O general vê seu exército se enfraquecer. No campo de batalha, um contra o outro, não se ajudando, seus soldados morrem por não defender de modo comum. A luta, se continuar, matará todo o exército. Não há outra solução, então o general grita:  CESSAR FOGO!

Parece ser algo fora de lógica brigar contra seu próprio companheiro enquanto tentam se salvar. Se há uma batalha relevante, se há vidas em jogo e uma bandeira a se erguer no fim de tudo isso, por que agir de tal modo? A realidade é que a rivalidade entre irmãos mata aos poucos o corpo de Cristo.

 

Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo.”
(1 João, 3.15)

 

Como podemos chegar a alguém lhe ofertando uma salvação pautada em amor quando o ódio mora em nossos corações? Seu pecado pode ser diferente do pecado de seu irmão, mas jamais te tirará da sua condição de pecador. O amor, de uma forma ou de outra, foi o maior legado de Jesus e, tal amor, é o que nos oferece salvação e nos leva a expandir o reino  –  ignorar nosso dever de amar é arruinar esse legado.

Irmãos, não se esqueçam que nascemos de novo justamente por termos sido amados – de tal maneira que Deus nos deu seu filho a ser morto em nosso lugar  da maneira mais brutal. Jesus deu sua vida a nós, em tanto amor a ponto de ser crucificado, mas nós negamos amor ao irmão porque fere nossos desejos e nosso ego.

 

“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.”
(Filipenses, 2.3)

 

Que nos lembremos, dia após dia, o valor do amor em nossas vidas! Que aprendamos humildemente a servirmos com o coração aberto como Jesus fez e faz por nós!

 

 

Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
(1 Coríntios, 13.13)

 

Esse texto foi escrito inspirado na música Ceasefire, de For King Country.