Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Efésios 4.1-3
O Senhor Jesus nos faz enxergar o que é o amor perfeito: é o sentimento incondicional de desejar o bem ao próximo, não olhando para fraquezas, defeitos ou remoendo mágoas, mas pela pureza de espírito e o desejo de sempre estar próximo a quem você tem afeição. Às vezes é mais simples ter este tipo de amor por alguém que você realmente queira bem (família e amigos). Porém, e quanto àqueles que você sequer suporta ouvir o nome, qual será a sua postura? Paulo nos dá a dica em sua carta aos Efésios: suportá-los em amor.
A Palavra de Deus é tão perfeita ao ponto de nos mostrar que não há desculpa em deixar de obedecer aos preceitos divinos. Cristo fala que devemos amar nossos inimigos , tarefa que sabemos que é extremamente difícil aos nossos corações, mas vemos que é possível fazê-lo, desde que tenhamos disposição para tanto.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3.12-14
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. 1 João 4.7-8
Ser filho de Deus é resumido em ter as características dEle. E um dos mais destacados dons do Senhor é Seu amor derramado sobre nossas vidas. Mesmo sendo tão imperfeitos, Deus não deixa de nos amar. Se queremos ser filhos legítimos dEle, necessitamos também aprender a amar uns aos outros como o Senhor nos ama.
Não estou dizendo que você é obrigado a sair abraçando seus desafetos (tarefa inviável em tempos de pandemia). Seria até uma atitude louvável, desde que acompanhada de sinceridade de espírito. Pouco resolveria ou melhoraria a situação se você praticasse uma boa ação forçada. Creio que nem você mesmo teria paz no coração ao tomar tal rumo em suas condutas. O que Deus pede de nós é franqueza em todo nosso proceder cristão.
O Evangelho nos desafia a viver de forma condizente com o chamado que recebemos – do admirável privilégio de sermos chamados membros da família de Cristo. Isso inclui sermos humildes, gentis, pacientes, compreensivos e serenos. As pessoas observam a maneira como você vive. Será que podem notar a presença de Cristo em você? Será que você está sendo um bom representante do Senhor? E será que estas pessoas, boas ou más, podem usufruir do seu amor?
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