É natural que haja em todo coração redimido, um desejo intenso por adorar aquele que nos perdoou de uma dívida impagável; que ao agir com grande amor com que nos amou, desfez nosso coração de pedra, dando-nos um coração de carne e, por esse motivo, entregamos tudo o que temos para glorificá-lo, uma vez que, entendemos que por ele e para ele são todas as coisas.

Mas, nem sempre o adoramos por quem ele é. Nem sempre nos sujeitamos diante da sua vontade benéfica e perfeita. Nem sempre o reconhecemos como nosso objeto último de adoração. O que fazer quando a realidade da vida cristã, encontra-se tão morna que nem serviria para fazer um café? Por que muitas vezes, não entregamos uma adoração sincera e prazerosa?

De tantas respostas que poderíamos dar, creio que a mais objetiva seria que: Esquecemos constantemente do Evangelho.

Esquecemos não no sentido de que não lembramos do nosso Senhor Jesus Cristo e do seu ato salvífico. Mas, que nosso coração – todo o nosso ser, nossos mais íntimos sentimentos e intenções – é atraído por coisas mundanas, que sufocam a maravilhosa graça do Evangelho.
Quando nossa adoração não está centrada no Evangelho, caímos em dois extremos: um sentimentalismo que não produz frutos ou uma frieza que contamina a comunhão.

Precisamos aprender a adorar a partir do Evangelho, retornar às Escrituras e encontrar nela as diretrizes que conduzirão a adoração sincera, racional e verdadeira.

Conhecer como Deus deseja ser adorado é pressuposto de uma adoração em espírito e em verdade. Entender isso, irá tanto nos estimular e principalmente, moldar nossa adoração a Deus, tornando nosso culto verdadeiro e de todo o coração.

Portanto, é necessário voltarmos os nossos olhos para a Palavra e, à medida que, mergulharmos na sã doutrina, nosso coração será encharcado pelas poderosas verdades, fazendo-nos transbordar de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino.

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