O Senhor Jesus vestiu na cruz do calvário uma coroa de espinhos. Você já parou para pensar no quanto isso é assombroso?

Os espinhos são um símbolo da maldição que entrou na terra depois da queda de Adão: “maldita é a terra por sua causa; em fadigas você obterá dela o sustento durante os dias de sua vida. Ela produzirá também espinhos e ervas daninhas” (Gn 3.17 e 18). Os espinhos nos falam dos sofrimentos, das lutas, do trabalho duro e dos problemas, que só entraram na criação por causa do pecado.

Ao amaldiçoar a terra de Judá, Deus usa mais uma vez os espinheiros como símbolo de maldição: “Os espinheiros e as ervas daninhas cobrirão toda a terra” (Is 7.24). Esse seria o sinal de que Deus abandonaria (mesmo que temporariamente) Sua terra e povo.

Ao ser levado para a Cruz, uma coroa de espinhos foi colocada em Jesus. “Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça de Jesus” (Jo 19:2). Aquela cabeça bendita e Santa, foi perfurada pelos espinhos, que são símbolo da maldição do pecado. Esse fato nos mostra que Jesus de fato nos livrou de toda maldição. “Fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl 3.13). Ele levou, com muitas dores, o resultado do nosso pecado!


Um lindo hino sobre essa cena, atribuído a Bernardo de Claraval, diz: “Ó cabeça sagrada, agora ferida… agora cercada com desdém… de espinhos, tua única coroa!”. A única coroa que ele usou aqui nesta terra, foi uma coroa de espinhos. Meditemos sobre isso! Quantas vezes queremos ser reconhecidos e coroados com glórias humanas enquanto nosso Senhor vestiu uma rude e dolorida coroa de espinhos? Ai de nós!

Bernardo continua e diz: “Que linguagem devo usar, para agradecer-te, querido amigo…?” Que possamos ter essa mesma intimidade e gratidão expressa em nossas palavras, pois ele levou nosso pecado e maldição. Que também possamos chamar Jesus de ‘querido amigo’.

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