Em sua época, os hebreus celebravam o livramento que receberam de Deus quando o anjo da morte assolou os primogênitos do Egito (Êxodo 12.13) e também se alegravam com a certeza da vida livre que teriam na Terra Prometida (Êxodo 12.17).
Essa Páscoa instituída nos tempos de Moisés é uma alegoria da que comemoramos (Hebreus 9.9-10). Da mesma forma que o sangue do cordeiro livrou cada família hebreia da visitação do anjo da morte, o sangue de Jesus (o Cordeiro de Deus) nos liberta da maldição do pecado (e, consequentemente, da morte – Romanos 6.23). E assim como os hebreus foram libertados da escravidão numa terra estrangeira para viver em seus próprios domínios como povo soberano, os crentes em Cristo foram transportados do senhorio de Satanás para a liberdade do Reino de Deus (Colossenses 1.13-14).
Paulo menciona que a morte e ressurreição de Jesus apontam para a vida presente dos salvos:
Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos. Romanos 6.4 e 6
A consequência da morte de Cristo para o salvo é que ele não vê mais sentido em continuar praticando o pecado, já que entende que a crucificação ocorreu justamente para libertá-lo desse jugo.
E assim como o Senhor foi ressuscitado dos mortos, nós também seremos um dia para desfrutar da eternidade com Ele:
Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. 1 Coríntios 15.20-21
A Páscoa é um memorial de que Deus em Seu infinito amor entregou a si mesmo pela salvação dos eleitos (Tito 2.11-14).
SIGA-NOS!