Pouco antes de me sentar para escrever este artigo, o grupo terrorista conhecido como ISIS assumiu a responsabilidade por outro ataque no Oriente Médio. Neste último incidente, em 2016, terroristas muçulmanos supostamente mataram mais de doze pessoas, feriram mais de vinte e cinco e fizeram até cinquenta reféns. Infelizmente, nos acostumamos com essas notícias horrendas – estamos tão acostumados que quase esperamos por essas notícias todos os dias. Se não nos tornamos insensíveis a esses atos pecaminosos e vergonhosos de terrorismo, sentimos uma variedade de emoções, da raiva à tristeza, da vingança ao desamparo, da defensividade à agressão.
O ISIS é uma organização jihadista muçulmana que se esforça para estabelecer um califado para governar toda a civilização muçulmana e, eventualmente, todo o mundo. Um califado é uma comunidade islâmica governada por um único líder político e religioso, chamado califa. O califa é considerado o sucessor de Maomé e o líder supremo de todos os muçulmanos. O ISIS é, sem dúvida, um grupo muçulmano que se esforça para ser fiel à sua interpretação do Alcorão e da Sunnah, e para ser fiel à Sharia, o código moral e a lei religiosa do Islã. No entanto, nem todos os que afirmam ser muçulmanos têm a mesma interpretação do Alcorão. Muitos muçulmanos, em todo o mundo, seguem apenas alguns aspectos do Alcorão e da lei Sharia. Alguns muçulmanos, principalmente no Ocidente, tem denunciado as ações do ISIS.
O Islã é a segunda maior religião do mundo, mas também é uma das religiões mais divididas do mundo. As diversas expressões sociorreligiosas do Islã e as interpretações do Alcorão podem dar a aparência de várias religiões islâmicas. Na verdade, a maioria daqueles que afirmam ser muçulmanos, que conheci ao longo dos anos na África, Irã, Europa, Reino Unido e Flórida Central, (onde vivem cerca de trinta mil muçulmanos) nunca leram o Alcorão e não seguem fielmente os Cinco Pilares do Islã. A maioria dos muçulmanos que conheci são muçulmanos nominais – muçulmanos culturais, familiares, nacionais – mas não são muçulmanos praticantes e fiéis. No entanto, todos os muçulmanos – sejam eles muçulmanos nominais ou muçulmanos fundamentalistas, sejam nossos vizinhos ou membros do ISIS – precisam ouvir o Evangelho, precisam se arrepender e confiar somente em Jesus Cristo, que é o caminho, a verdade e a vida. Embora não adoremos o mesmo Deus, somos todos feitos à imagem do único Deus triúno, Yahweh, que nos chama a amar os muçulmanos e estar prontos para dar uma resposta, com gentileza e respeito, àqueles muçulmanos que nos perguntam sobre a esperança que está em nós.
Autor: Burk Parsons
Fonte: Voltemos ao Evangelho
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