Graça e paz. Falamos muito que queremos mudanças no meio que vivemos. Também cobramos de terceiros responsabilidades sobre incontáveis situações. Essa realidade não foge à regra dos poréns. Quando a brasa é puxada para nossa sardinha, já tiramos o corpo fora.
“Você precisa mudar nisso!”, já ouvimos muito. E via de regra respondemos (nem que seja mentalmente) que a pessoa que fez a recomendação é que precisa de mudança. “Mas eu já sou tão bom. Não sei que defeito ainda conseguem achar em mim… Afinal, sou cristão.”. É aí que repousa a armadilha fatal do orgulho.
Paulo quando escreveu à igreja em Roma disse que a renovação de pensamentos através de Deus é um fato contínuo na vida do crente:
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12.1-2
O fato de ter se tornado cristão não esgota a necessidade desta renovação. Somos colocados à prova constantemente, já que são estas circunstâncias que aperfeiçoam a fé que temos em Cristo e nos conformam à Sua imagem.
Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. 2 Pedro 1.10
Perceba que o apóstolo não afirma que a vocação e a eleição tenham mérito humano. Nossa tarefa é ter atitudes correspondentes àqueles que foram chamados pelo próprio Deus para terem nova vida com Ele. E essa novidade de vida não pode se misturar ao procedimento da velha natureza, dominada pelas paixões da carne.
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Gálatas 5.13
Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (…) Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar. Tiago 1.22 e 25
Queremos mudar nossa geração, mas já mudamos nosso caráter? Ou nosso coração ainda pensa que é perfeito o suficiente para desprezar o chamado de Deus à renovação de mente?
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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