O conceito básico de graça é favor imerecido. É o presente da salvação que um Deus totalmente santo e justo concede a homens pecadores que mereceriam a condenação eterna por suas próprias obras (Romanos 6.23). O Senhor concede livremente a graça. Os indivíduos alcançados por ela são redimidos do pecado e passam pelo processo de santificação (Tito 3.5).
Através da graça o homem tem oportunidade de obter a vida eterna. Todo aquele que recebe a Cristo verdadeiramente foi escolhido desde a fundação do mundo, sendo também um herdeiro de uma herança infinita (Gálatas 3.26). A graça é um favor (Hebreus 4.16), é poder (2 Coríntios 12.9), é justificação (Romanos 3.24) e instrumento de salvação (Efésios 2.8-9).
A graça é fruto do sacrifício de Jesus na cruz (Romanos 3.26). A obra de redenção é ponto fundamental para entender como que a salvação pôde ter chegado a homens tão limitados pela ação do pecado (Romanos 1.17).
Para compreender a doutrina da graça é necessário também ter em mente dois conceitos: eleição e predestinação. Por eleição temos que antes da criação Deus escolheu algumas pessoas para serem salvas, não com base em qualquer mérito nelas, mas somente por causa de Sua soberana vontade (Efésios 1.4). É o ato de Deus eleger pessoas e salvá-las da condenação do pecado através de Sua graça.
A eleição é uma expressão da vontade de Deus e é causa imediata da fé. Aqueles que Deus escolhe certamente chegarão à fé em Cristo (João 17.2). A eleição abrange toda a eternidade e é um decreto imutável.
Já predestinação é o ato de escolha de Deus dos indivíduos que serão salvos (Romanos 8.29). O Senhor predestina prévia e absolutamente a humanidade, escolhendo entre os homens aqueles que irão salvar-se e aqueles que vão ser condenados. Esta verdade tira do homem qualquer possibilidade de rejeitar ou aceitar livremente a graça divina.
Diversas passagens no Novo Testamento afirmam claramente que o Senhor ordenou de antemão os que haveriam de ser salvos (Atos 13.48; Romanos 9.11-13; 2 Tessalonicenses 2.13; 2 Timóteo 1.9; e Apocalipse 17.8, por exemplo).
A salvação depende somente da vontade soberana de Deus, e não do homem. Deus escolhe quem salvar, aparte de qualquer condição encontrada no ser humano (João 15.16).
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