A teologia (estudo sobre Deus) sempre existiu. Desde o início da igreja, começando com os apóstolos, depois os pais apostólicos e passando por grandes homens que foram usados por Deus, fazia-se teologia. Podemos encontrar grandes obras e escritos de homens como Agostinho, Martinho Lutero, Tomás de Aquino, Jonathan Edwards, John Wesley, João Calvino, entre tantos outros que contribuíram para edificação da igreja, a lista é interminável. Mas, o que eles tinham em comum? Eles faziam suas teologias “de cima”, ou seja, seus estudos partiam de Deus como foco principal e depois como consequência de Sua revelação e graça, através das Escrituras e pela iluminação do Espírito Santo, as aplicações se ramificavam para suas vidas como indivíduos e comunidades.
Depois, entre o final do séc. XVIII e início do XIX, surgiram os teólogos da libertação, fortemente influenciados pelo impacto causado pelo racionalismo, iluminismo e cientificismo, iniciando então a teologia “de baixo para cima”, onde colocam o Homem como centro e esperam que Deus responda aos seus anseios, se amoldando as situações. Hoje, no séc. XXI, influenciados por esse tipo de teologia, temos os teólogos liberais, que diga-se de passagem trazem um grande desserviço para a igreja, influenciados pelo liberalismo e relativismo, dando ênfase às experiências fazem também suas teologias “de baixo para cima”. Acreditam em uma nova interpretação das Escrituras e negam proposições básicas e centrais da fé cristã apostólica.
Que Deus levante cada dia mais e mais teólogos para fazerem e resgatarem a teologia “de cima” e que seja considerada anátema a “de baixo para cima”.
Prossigamos.
.SDG.
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