Oi oi! Espero que estejam todos bem. =D
Dias atrás tive o privilégio de participar de um dos cursos mais extraordinários da minha vida. É possível falar de Direito e de bíblia ao mesmo tempo, acreditem! É possível manifestar o Reino de Deus através da sua profissão. Você é um ser completo e Deus deseja usar cada uma das habilidades que Ele propositadamente colocou em ti para que o nome Dele seja glorificado e o Reino Dele estabelecido. É possível que um dia eu reserve tempo para falar especialmente sobre isso por aqui, mas hoje quero falar sobre uma das muitas coisas que aprendi ao conviver com o pessoal do curso. Ganhei não apenas novos colegas de profissão, mas irmãos e amigos preciosos.
Pra dar uma ideia do contexto, éramos todos estudantes ou profissionais do Direito, e das mais diversas denominações. Entre uma conversa e outra, alguém comentava alguma situação que estava enfrentando e uma das gurias (Syanne – maravilhosa) perguntava: “você já orou sobre isso? Vamos orar?”… Não era em tom de cobrança. Era como quem sabe que “Só Ele tem as palavras de vida eterna!” (João 6:68). Parece algo óbvio, mas se é assim, por que usamos como última opção?
Poucas vezes vi alguém manifestar tanta doçura ao se propor a orar por alguém.
Já comentamos esse assunto aqui antes, temos o costume de achar que aquilo que está ao nosso alcance (pelo desenvolvimento da medicina ou da tecnologia, por exemplo) nem precisa de oração e aquilo que não é suprido por tais coisas, aí sim deve ser submetido a oração. Não estou tirando o mérito desses recursos, até porque creio plenamente que uma vez que a inteligência foi dada ao homem por ser imagem e semelhança de um Deus que pensa, devem ser utilizados. O problema é quando nossa fé está apoiada nesses instrumentos ao invés de estar ancorada no único que pode suprir cada uma das nossas necessidades (Filipenses 4:19).
Também não estou defendendo aquela posição passiva que alguns tomam e ficam parados vendo a vida passar, enquanto alegam que estão esperando a resposta do Senhor, sendo que Ele já deu direções claras a respeito do que fazer.
[Caro, mas Deus não me disse nada sobre isso. Então se eu fizer algo estou em desobediência…
Certo, mas como você tem procurado ouvi-lo? Tem lido a bíblia? Tem conversado com Ele em oração? Porque se está usando algum método distinto desse ou mesmo esperando que algum Moisés se levante para falar com Deus em seu nome, gostaria de te apresentar o plano de salvação e contar que o véu foi rasgado para que você pudesse conversar direto com o Deus que te dá as respostas]
O que precisamos entender é que nossa confiança na direção de Deus ou mesmo na maior habilidade de reconhecer que é Ele quem está nos direcionando, está diretamente ligada ao nosso relacionamento com Ele. A paz que excede o entendimento no meio do caos não é gerada em outro solo que não seja o coração daqueles que conhecem a voz Daquele que falou e tudo foi criado.
Sobre esse lance de conhecer a voz, eu lembro de algumas vezes quando minha tia ligava para nossa casa tentando fingir que era a minha mãe. De fato a voz das duas era muito parecida, mas não era igual. Ela usava até palavras comumente faladas pela minha mãe, mas não era ela. Meus ouvidos reconheciam e meu coração me dava certeza. Da mesma forma, o diabo acha que consegue imitar a voz de Deus e por vezes ele usará as palavras de Deus de forma distorcida para se possível confundir os filhos de Deus, mas quem conhece a voz de Deus saberá distinguir e identificar a distorção.
É óbvio que no caso da minha tia a motivação era a brincadeira, mas no caso do diabo não. Ele, muitas vezes mais do que nós, sabe que nosso coração (desde a queda e contaminação pelo pecado) é enganoso e procurará usar todos os meios possíveis para nos derrubar.
Devo esclarecer que sei que isso não é uma tarefa simples. Não vivo numa realidade paralela. Sou desafiada todos os dias a confiar mais em Deus e a desenvolver meu relacionamento com Ele de forma que fique mais fácil obedecê-Lo. Mas preciso contar também que tenho aprendido a caminhar mesmo diante da dúvida, mesmo diante de circunstâncias que parecem imutáveis. Tenho voltado meus olhos para Aquele que era, que é e sempre será inabalável, fiel e imutável.
Ele não se abala quando minha incredulidade é manifesta. Ele continua me amando e ainda manifesta amor e misericórdia trazendo à minha memória o que dá esperança. Me segura no colo, me acalma, me convence do pecado, me corrige e me leva pela mão no caminho feito por Ele.
Por último, mas não menos importante, quero voltar para o que aprendi com a Sy. Por favor, não diga a alguém que vai orar sem que de fato tenha o compromisso de cumprir sua palavra. Tão pouco use isso como uma lista de chamada antes de uma prova, quando você fala os nomes correndo pra não perder tempo. Ame as pessoas de forma que isso seja manifesto quando elas encontrarem a verdade por trás do seu “vamos orar?”.
Deus abençoe vocês!
#Atéterça
😉
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