Pessoal, graça e paz. Muito me preocupa o que tem sido ensinado nos púlpitos como sendo Evangelho. Com certeza há igrejas que zelam pela boa pregação e sã doutrina (uma maneira requintada de chamar o ensino bíblico puro), mas isso não é 100% dos casos, infelizmente.
Nosso amigo Paulo viu que na comunidade cristã da Galácia as coisas estavam ficando bagunçadas e deu o alerta.
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema. Gálatas 1.8-9
Para quem não está familiarizado, anátema significa maldição, condenação. Em outras palavras, aquele que pregasse um assunto diferente do proposto pelos apóstolos – a pessoa de Cristo e Sua obra redentora – deveria ser considerado como maldito, execrável, intolerável.
Pode parecer um discurso duro para a igreja. Mas imagine a loucura que seria caso cada um resolvesse pregar ou servir um Jesus diferente do que a Bíblia mostra? O pior é que essa confusão existe hoje.
Algumas denominações pregam sobre um Jesus que agiria como o gênio da lâmpada dos contos infantis: você se aproximaria dele só para fazer algum pedido. Não haveria relacionamento, já que ele seria seu servo, à inteira disposição de seus caprichos carnais. Nessa corrente, chega-se ao absurdo de ouvirmos pessoas exigindo coisas de Deus. A Palavra, porém, ensina que servimos Àquele que é soberano sobre toda a criação, o que inclui cada um de nós (1 Crônicas 29.11). O Jesus da teologia da prosperidade cai por essa verdade: Deus não depende do homem para que Sua glória seja manifestada.
Também tem quem acredite em um Deus que é tão vítima das circunstâncias como os próprios seres humanos. As tragédias, as guerras, o crime e outros problemas seriam a prova de que nem Jesus teria o controle de tudo. Esse é o famoso teísmo aberto que atrai tantos cristãos Brasil afora. Você seguiria um Deus fraco, imperfeito e inseguro. A Bíblia mostra o contrário. Coisas ruins acontecem na humanidade por consequência da Queda do homem. E, mesmo assim, até nas calamidades o Senhor mantém o controle de tudo; nada acontece sem a Sua vontade (Isaías 55.8-9).
Não esqueçamos de mencionar o Jesus que só manifesta seu poder quando alguns rituais mágicos são realizados pela congregação. O ocultismo gospel é mais real do que podemos imaginar. Há crentes que acham que a presença de Deus só é real em cultos quando há arrepios, choro e derramar de essência de mirra. Mas a Palavra nos diz que basta haver pessoas reunidas com o propósito de adorar Jesus para Ele se fazer presente (Mateus 18.20).
Esta é uma pequena lista dos outros tipos de Jesus que são bem diferentes do que o Evangelho mostra. Para conhecer o verdadeiro, tenha o coração disposto a encontrá-Lo através da própria Bíblia.
Semana abençoada a todos. Abração!
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