Graça e paz, queridões! Passaram bem a última semana? Espero que o feriado prolongado tenha sido útil para recuperar as energias e reforçar a comunhão com o Senhor. Desejo compartilhar com vocês um trecho dos textos de Paulo que me chama a atenção.
Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. Gálatas 5.13-15
Se pudéssemos resumir a vida cristã com uma palavra-chave, esta seria o amor. Foi através dele que conseguimos ser livres da maldição do pecado. Por ele também que constituímos nossa filiação em Deus, afinal de contas, amar ao Senhor é um dos mandamentos da Lei (Deuteronômio 6.5). E é pelo amor que nos aperfeiçoamos e tornamo-nos mais próximos do caráter de Cristo.
No entanto, para exercer esse sentimento, é necessário que analisemos nossas atitudes, para que aquilo que entreguemos seja unicamente demonstração real de amor.
Quando nos relacionamos com uma pessoa, seja na área familiar ou sentimental, é necessário vigiar constantemente nossas atitudes, a fim de evitar que erros recaiam sobre nosso amor (ciúme, lascívia, idolatria, entre outros).
E não podemos nos deixar enganar: essas falhas não surgem do dia para a noite. São consideráveis períodos de tempo que geram sentimentos negativos em nossos corações. E estes são muitas vezes alimentados por outras espécies de más influências.
Se o nosso amor tiver raízes na carne, não dará bons frutos (Romanos 8.6-8). Para termos um sentimento saudável, o único caminho é buscar de Deus a mediação de nossos relacionamentos. A intimidade que você tem com o Senhor serve como parâmetro para que tipo de relação terá com outras pessoas.
Precisamos lembrar também que o amor não é mesquinho. Muitos alimentam no decorrer de suas vidas um sentimento que é bastante diferente do verdadeiro amor que nos está proposto pelo Senhor. Não podemos ter mera aparência de bons filhos de Deus.
Jesus nos trouxe a mensagem de amar ao próximo como a si mesmo. Isto quebra todo argumento de manter apenas um grupo de pessoas sob nosso afeto. Todos necessitamos aperfeiçoar nosso amor, aprendendo a amar sem restrições humanas.
Um caminho para iniciar a amar é enxergar em quem está próximo a própria imagem. De que maneira você gostaria que as pessoas lhe tratassem? É desta maneira que você precisa estender seu amor aos outros. Ame como você gostaria de receber este amor. Perdoe da mesma forma que deseje receber perdão. Daí resultará o cumprimento da vontade de Deus sobre sua vida.
O contrário do amor não é o ódio, mas sim a omissão. A partir do momento em que entregamos à sorte quem quer que seja ao nosso redor, estamos dizendo com nossa indiferença que não amamos aquela pessoa (1 João 3.15). Quando não amamos, passamos a nutrir sentimentos ruins em nosso coração, que tanto prejudicam a pessoa não amada como a nós mesmos.
O cumprimento da Lei é o amor. Isso significa que Deus se agradará de nós quando nos lançarmos a amar sem fingimento, interesse ou malícia.
Será que temos aproveitado todas as oportunidades de amar que são oferecidas? Tire um tempo para refletir sobre isso e peça ao Senhor para ajudar nessa missão.
Por hoje, é isso. Que Deus abençoe a todos. Forte abraço!
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