A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que creem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5.45).
O mundo ensina que para sobreviver num mercado de trabalho competitivo, você precisa colocar seu emprego acima de tudo. Por causa dessa atitude, alguns permitem que o emprego consuma tanto de sua vida que acabam negligenciando sua família e sua saúde.
Enquanto isso, a Palavra de Deus nos ensina a encarar o trabalho de forma equilibrada. O Senhor condena a preguiça e incentiva a pessoa a ser trabalhadora (Provérbios 6.6-11). Mas Ele não aprova trabalhar em excesso. Em vez disso, somos incentivados a relaxar e descansar de tempos em tempos (Eclesiastes 4.6).
As Escrituras nos ensinam que Deus nos criou para o trabalho (Gênesis 2.8,15). O trabalho, portanto, faz parte do propósito de Deus para o ser humano, sendo objeto de satisfação humana (Salmo 104.22-23).
Na concepção cristã, o trabalho dignifica o homem, devendo o cristão estar motivado a despeito do seu baixo salário ou do reconhecimento humano; embora as Escrituras também observem que o trabalhador é digno do seu salário (Lucas 10.7). Seu trabalho deve ser entendido como uma prenda feita a Deus, independentemente dos senhores terrenos; deste modo, o que de fato importa, não é o trabalho em si, mas sim o espírito com o qual ele é feito. A dignidade deve permear todas as nossas obras, visto que as realizamos para o Senhor.
A prestação de contas de nosso trabalho deverá ser feita a Deus; é Ele com o Seu escrutínio perfeito e eterno quem julgará as obras de nossas mãos, daí a recomendação do apóstolo Paulo:
E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus (…). Servos, obedecei em tudo aos vossos senhores segundo a carne, não servindo apenas sob vigilância, visando tão-só agradar homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco a injustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas. Senhores, tratai aos servos com justiça e com equidade, certos de que também vós tendes Senhor no céu (Colossenses 3.17,22-4.1).
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