Todos os servos que são escravos devem considerar seus senhores dignos de toda honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.
1 Timóteo 6.1

Muitos de nós já se depararam com situações em que estamos sob autoridade de outra pessoa e não gostamos da forma como ela dirige as coisas. Muito se fala ainda hoje daquele estereótipo do chefe carrasco, que cobra demais e não reconhece o trabalho feito. Principalmente nessas situações, é comum que alguns dos subordinados destratem a autoridade do senhor quando não estão às vistas dele, ou não cumpram com o seu dever, se não estiverem sendo vigiados. Nestes casos, a vigilância imposta pelo senhor é a força motora pra que haja um bom trabalho sendo realizado da parte do servo. No entanto, o cristão precisa ser diferente.

Nós não temos mais motivos apenas externos para sermos corretos, agora somos habitação do Espírito do próprio Deus. Temos uma razão dentro de nós para irmos na contramão do mundo. E isto se aplica, também, ao trabalho. O apóstolo Paulo instrui os crentes que são servos a consideraram seus senhores “dignos de toda honra”. Ora, se reconhecemos a honra de uma pessoa de coração, não iremos tratá-la de maneira honrosa apenas de aparência, mas em verdade. É assim que Deus quer que sejamos ao utilizarmos a força do nosso braço no serviço do outro.

Caso contrário, “o nome de Deus e a doutrina” são “blasfemados”, pois vamos contra a vontade dele. O desejo do Senhor é que façamos todas as coisas para a Sua glória. Assim, quando estiver realizando um trabalho, ainda que não seja um trabalho formal, mas estiver empreendendo esforço no serviço de alguém que tem autoridade sobre você, não seja rebelde, pois não convém ao cristão. Ainda que você não seja tratado da melhor forma, ainda que não tenha o reconhecimento que espera, sirva de maneira excelente, pois, em última instância, você está trabalhando para honrar o nome do próprio Deus.

Que o Senhor trabalhe em nós para que todos os aspectos da nossa vida sejam tomados pela piedade!

Produza frutos!

Um forte abraço,
Lucas