Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo Aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento. 1 Pedro 1.14-15
Vemos hoje que não é difícil ser cristão. Igrejas não faltam. Sistemas de trabalho, horários de reunião e doutrinas são os mais variados possíveis. Tanto é verdade que o número de pessoas ligadas à fé em nosso país aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Seria um sinal que tudo está correndo bem no Corpo de Cristo? Creio que não.
Muitas denominações estão lotadas de fiéis com diferentes idades, formações curriculares, padrões de vida. Contudo, estão vazias. Sim, vazias. Uma igreja cheia de cristãos, mas com nenhum que viva coerentemente na Palavra. Qual o valor que este aglomerado de pessoas pode trazer à sociedade quando sequer cuida dos próprios problemas aos quais é conivente?
Pedro nos alerta do risco que temos em não apresentar firmeza de caráter em nosso proceder diante do Senhor. E é nessa relutância que várias pessoas já caíram ou insistem em ir ao chão enquanto cristãos. Continuam agindo como se, efetivamente, o estilo de vida delas não houvesse mudado em nada ou que inexistisse essa necessidade de mudança.
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosse frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca. Apocalipse 3.15-16
Um cristão sem definição de caráter é algo insuportável aos olhos de Deus. Na reprimenda dada pelo próprio Senhor Jesus à igreja de Laodicéia, percebe-se que não é novidade de nosso tempo esse problema. Porém, o fim de todos que levam adiante esse modo de agir é o mesmo: apartar-se da presença de Deus.
Se desejamos nos tornar filhos amados do Senhor, é preciso abrir mão de coisas que nos impedem que isso aconteça. Negar a própria carne é uma difícil, mas necessária tarefa.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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