Quando alguém próximo de nós peca, que postura devemos assumir? A mais fácil é tomar o papel de juiz: o crente vê o pecado alheio e se coloca numa posição superior àquela da pessoa que tropeçou. Se bem que estaria mais para promotor de acusação, já que só aponta os erros alheios e espera a punição máxima para o caso de pecado apresentado. Além de acusar, corta os laços de relacionamento que tem com a pessoa e a trata como uma nada ilustre desconhecida.
E qual é a maneira de agir que a Bíblia ensina? Eu e você, sendo cristãos, devemos tomar a Palavra como parâmetro para nossas ações (e reações).
Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Gálatas 6.1
Paulo mata dois coelhos com a mesma cajadada. Tanto ensina que devemos nos aproximar da pessoa em pecado para tentar ajudá-la como também fala que não podemos julgar o irmão pelo erro cometido, já que podemos cair do mesmo jeito.
Aqui cabe esclarecer que o risco de cair não é obrigatoriamente na mesma categoria de pecado que o irmão cometeu. O cristão precisa ficar atento para não dar de cara com o chão em qualquer área da vida; ele precisa se portar como um obreiro aprovado (2 Timóteo 2.15).
Agir como suporte do pecador é estranho (e difícil) porque nossa própria natureza pecaminosa prefere se colocar como acusadora das falhas alheias. Já que as disciplinas cristãs são um exercício diário de nossa parte, não é de se estranhar que tenhamos que nos esforçar para colocá-las em prática.
Ao invés de ter pedras na mão contra o irmão em pecado, prefira estar disponível para dar a ele ajuda para se reconciliar com o Senhor. Lembre-se da história da mulher flagrada em adultério narrada em João 8.1-11.
SIGA-NOS!