Textos: João 4. João 7:38.
Era uma vez uma mulher que buscava o que matava sua sede todos os dias. Ela subestimava tanto a si mesma, que o que ela buscava para matar sua sede, cabia num balde. Amarrava-o na cordinha que ia até o fundo do poço, onde havia água. Em algum lugar dentro de si, bem lá no fundo, ela desconfiava ser maior que um balde sua sede, ser maior que um balde sua busca. Porque o vazio dentro dela era bem maior, e disso ela sabia bem. E Jesus também.
As frustrações que só se acumulavam no decorrer do tempo a fizeram desacreditar de uma vida melhor. Então ela resolveu poupar energia e ficar na vida medíocre. Mas na vida medíocre a alegria também era poupada.
E você? Qual é o seu balde? Balde aqui, é todo e qualquer objeto/situação/recurso/pessoa que faz com que você pense que estará segura nos dias de seca.
Dinheiro? Namorado? Status? Beleza?
Coisas que, quando a seca vem, a gente segura na mão com força e repete pra si mesmo “calma, eu tenho um balde”.
A mulher buscava um pouco de água pra encher seu balde.
Jesus buscava uma sedenta pra oferecer a ela, uma água que a faria desconhecer a sede dali pra frente. E mais: a partir do momento que bebesse daquela água, ela se tornaria fonte.
A mulher perguntou se não faltava algo pra Jesus. O que raios Ele fazia naquele poço, se não possuia um balde pra pegar àgua? Mais pra frente ela entenderia. O papo fluiu, ela percebeu que Ele não somente entendia de sua sede, mas sabia a profundidade de sua sequidão. Deixou então vir à tona o quanto era descontente da vida, e insatisfeita com sua cúmplice, a mediocridade. Pensou um pouco e viu que não tinha nada a perder. Analisou a proposta e aceitou beber da água que Jesus ofereceu. Nunca mais foi a mesma. O mesmo caminho que fazia, desanimada e devagar, da sua casa até o poço, ela percorreu de volta, correndo e sorrindo, com um brilho maior nos olhos, uma motivação maior por dentro. Ela não só regozijava, ela jorrava. Agora ela era fonte.
Chegando em sua cidade, todos notaram que ela era fonte. Os sedentos, logo pediram a ela para encher seus baldes. Ela respingava um pouco em todos eles, e fez questão de os levar até o Mestre, pra que Ele mesmo, os ensinasse. Então, todos tornaram-se fontes. E numa crescente de alegria e satisfação eles se entreolhavam e perguntavam como suportavam sobreviver todos os dias atrás de gotas? Como conseguiam perseguir com tanto afinco pequenas porções que só saciavam por um pouco de tempo.. quando logo ali, ao alcance de todos, estava a agua da vida?! Inconformados decidiram que todos deveriam beber. Saíram pelo mundo a jorrar, e foram todos saciados para sempre.
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