Fala galera, beleza?

Meu primeiro filho nasceu no começo desse mês, o pequeno João! E junto com meu filhão, nasceu também um pai babão, com um mix enorme de emoções, que variam da alegria ao medo. Quem já é pai, sabe do que estou falando.

A gravidez…

A gravidez da minha esposa foi bem tranquila. Ela não teve muitos enjôos nem desejos malucos (como comer sabonete rs). Mas era muito empolgante ver a barriga dela crescendo, ouvir o coração do bebê batendo, ver os ossinhos dele no ultrassom e recebermos atenção e carinho em dobro de nossos amigos e familiares.

Queríamos muito o parto normal, à moda antiga, e por conta disso ninguém sabia o dia, nem a hora que o filho do homem nasceria. Imagina a ansiedade! Até que, numa tarde comum de trabalho, minha esposa liga dizendo que o bebê iria nascer!!!

Nem preciso dizer que minha mente entrou em parafuso, certo? Nunca demorei tanto pra chegar no hospital, estava tão bobo que nem dirigia direito, 20km por hora era muito. De repente, as ruas tinham se tornado mais bonitas, as pessoas mais simpáticas, o sol mais gostoso… nem mesmo o trânsito (que acho insuportável) tirou minha alegria. Coloquei umas músicas, fui cantando e batucando no volante enquanto meu pensamento só estava no meu filho e na alegria que teria de tê-lo em meus braços.

Na hora do parto, eu quase não consegui tirar fotos de tanto nervosismo. Eu achava que iria chorar rios de lágrimas, mas só conseguia sorrir, peguei ele no colo, mostrei pra mamãe, tiramos fotos, orei por ele e pronto, fui para o quarto esperar minha esposa e filho chegarem.

Agora sou pai!

Os primeiros dias foram intensos. Um cansaço sobrenatural! Qualquer micro barulho que ele fazia, eu acordava com um pulo para ver o que era. Toda a minha atenção estava no meu filho! Cansaço, sono, fome? Que nada, primeiro vem o filho, ele se tornou a nossa prioridade. Mais ainda pra minha esposa, que precisa dar de mamar o dia inteiro. Uma verdadeira guerreira, que mesmo esgotada ainda deixa cair umas lágrimas de amor pelo menino.

Ele nem tem um mês ainda. É completamente dependente de nós, não teria como viver sozinho, morreria em poucas horas. Nossa rotina mudou completamente e tudo o que fazemos é pensando no bem dele. Se nós, pais tão limitados e falhos, temos esse tipo de sentimento por nosso filho, como é então o amor e cuidado do Pai para com seus filhos?

Um amor maluco

“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!”
Mateus 7:11

Esse versículo não sai da minha mente. Toda a atenção de Deus está sobre seus filhos! Ele não tira o olho de mim e de você, fica contemplando nossos trejeitos e gestos. Está pronto para se levantar e nos defender, para nos segurar e nos impedir de cair. O nosso choro e clamor penetra seu coração e o faz querer nos acalmar, consolar e encorajar, simplesmente por que ele é nosso Pai!

Ser pai (mãe) é uma sensação única. É gerado um amor maluco em nosso coração, disposto a tudo. E se eu posso ter tantos sentimentos bons por meu filho, imagina o que está no coração de Deus a nosso respeito?!

Jesus morreu na cruz em nosso lugar, pagando com seu próprio sangue a nossa dívida de pecados. Esse foi o plano extremo de Deus, para que pudéssemos estar perto dele novamente.

Se você já reconheceu Jesus como seu único Senhor e salvador, se já recebeu uma nova vida em Cristo, não importa quem você tem sido e como tem agido, você é filho de Deus! O lugar do filho é no colo do seu Pai!

 


 

Amigo (a), se você tem dúvidas quanto a ser filho de Deus, se você ainda não aceitou a Cristo, ainda dá tempo de ser incluído em sua família e provar desse grande amor. Me procure, procure uma igreja perto de você, pessoas que podem te ajudar e te apresentar mais de Deus!

Tamo junto!