Buenos dias, galere! Todos bene?
Aquele que nunca ficou irritado com uma treta, que atire a primeira pedra. Vou logo avisando que se você acredita que se enquadra nessa categoria, precisaremos verificar se tem sangue correndo nas suas veias. (Hahaha)
Estava eu num dia de revolta quando, lendo a bíblia, deparei-me com este versículo:
“Relembre o passado para mim, vamos discutir a sua causa; apresente o caso para provar sua inocência”. Isaías 43:26
Lembrei daquela típica cena em que duas crianças (por vezes, adultos também) estão brigando e ao serem repreendidas por um terceiro, uma delas se justifica dizendo: foi ele que começou!
Senti o Espírito Santo dizendo: “vem aqui, você e sua justiça própria. Vamos conversar”. Caraaaaaa, eu podia sentir fumaça saindo das minhas orelhas. Ele tinha de me entender, não mandar eu me acalmar e mostrar o ponto de vista Dele… foi o outro que começou…eu queria ficar “brabona” (hahaha)
Daí lembrei de outro versículo:
“Irai vos, mas não pequeis. Não se ponha o sol sobre a vossa ira.” Efésios 4:26
Ainda na vibe de tentar me justificar, orei dizendo que era fácil pra Ele dizer que eu não devia pecar (a louca). Ele é Deus! Então Ele sussurra a seguinte verdade cortante:
O problema de vocês é que querem justificar suas omissões e incapacidades ao se compararem com Jesus. Quando lidam com coisas terrenas, justificam suas faltas com a divindade Dele: Ele certamente venceu porque era Deus. Quando lidam com seus impossíveis e questões espirituais, o tratam como homem e limitado como vocês e assim não conseguem crer que Ele pode fazer algo. Vocês ainda não entenderam quem Ele é. Ele continua sendo Deus.
Ele precisa ser nosso modelo!
(Tranquilo então…não ta mais aqui quem falou… hahaha #socorro. Deus é um amorzinho, ta gente?! Ele só me dá essas pauladas as vezes porque do contrário eu não entenderia.)
Quando Ele diz que “não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hebreus 4:15), significa dizer que Ele sabe o que passamos e nos capacita para como Ele vencermos o pecado. Ao passar pelas tentações, não foi tentado em sua divindade, pois Deus não pode ser tentado (Tiago 1:13). Ele foi tentado em sua humanidade e venceu o pecado. Então isso não é sobre a história de um Deus que resistiu, mas sobre um homem que com a capacitação divina (que também ficou disponível pra nós através da graça redentora) resistiu.
Respirei fundo e falei: ok! Você venceu. Renuncio a minha justiça própria, a minha raiva e meu desejo de esfregar a cara dessa pessoa no asfalto. Peço perdão por todos esses pensamentos horríveis (listei), peço que aquiete a minha alma e faça justiça à Sua maneira. Peço também que me ajude a amar os meus inimigos. Não quero viver um amor fingido.
Eu ainda preciso me concentrar todas as vezes que lembro dessa situação pra não sair da casinha e voltar a pecar sobre isso, mas entendi de forma clara que não se trata de como eu vejo, mas de como Ele vê. Não é sobre o que eu acho certo, pois meus valores são corrompidos, mas sobre a única certeza e verdadeira justiça: a vontade dEle.
Descanse e deixe Ele ser justiça por você!
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Depois que terminei esse texto, Deus me lembrou de outra verdade importante. A maturidade está em assumir a nossa parte também e não apenas em liberar o perdão para o outro. Enquanto gastamos tempo culpando os outros, deixamos de experimentar o cuidado e a correção dEle.
“A criação anseia a manifestação dos filhos (maduros) de Deus”. (Romanos 8:19). Enquanto essa maturidade não for expressa em nossas atitudes, não veremos os frutos pelos quais clamamos.
Deus abençoe vocês!
#Atéterça
😉
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