Legado

Fala, galera! O post desta quinta tem um contexto interessante. Eu já estava com vontade de escrever a respeito do assunto desde semana passada. Na manhã do domingo, amadureci este desejo e me preparei para colocar no papel durante a semana. Para minha surpresa, durante o culto, o tema da pregação foi justamente o que compartilho com vocês hoje! Então está bem clara a confirmação de Deus!

Vocês já devem ter observado que, nos dois livros de Crônicas, os reis são comparados com Davi ou seus sucessores quanto ao nível de intimidade que tiveram com Deus em seus governos.

Um dos reis que mais chama a atenção é Jeorão. E não por ser um “copiador” de Davi. No capítulo 21 de 2 Crônicas lemos o que ele fez em vida. Jeorão tinha tudo para ser um bom rei, já que era o filho mais velho de Josafá – este, por sua vez, muito temente ao Senhor. Porém, ele preferiu seguir o próprio coração, afastou-se de Deus e nos deixou um exemplo a não ser seguido.

A história de Jeorão acaba com uma das declarações mais fortes da Bíblia: “E se foi sem deixar de si saudades” (versículo 20). Já que a Palavra registrou isso, é provável que o sentimento do povo de Judá quando aquele rei morreu foi de alívio. “-Cara, o rei Jeorão bateu as botas!” “-Sério?! Já foi tarde!”. Ele foi um rei tão ruim que nem quiseram sepultá-lo junto aos demais governantes de Israel.

Aprendemos com Jeorão que tudo o que praticamos em vida (seja uma grande ou pequena atitude) gera consequências para quem está ao nosso redor. O conjunto desta consequências pode ser considerado como nosso legado à geração que vivemos, bem como aos nossos descendentes.

Confesso que me sentiria muito constrangido caso eu fosse lembrado apenas por coisas ruins que fiz. Você deve ter o mesmo sentimento. Por conta disso, devemos ser zelosos com nosso testemunho. Quando desprezamos a santidade – dando espaço ao pecado – nos enquadramos no que Paulo diz em Romanos 2.24 (o nome de Deus é blasfemado entre os não crentes por nossa causa). Misericórdia!

Fomos resgatados pelo sacrifício de Jesus para andar na prática de boas obras (Efésios 2.10). Não há atalhos para isso. Se quisermos deixar uma herança que valha a pena, precisamos assumir o compromisso de sermos cristãos melhores. Nosso futuro está diretamente ligado com as decisões que tomamos hoje.

Continue refletindo sobre suas ações durante a semana. Permita que o Espírito Santo passe um filtro em seus pensamentos e renove-se em Cristo.

Até a próxima! Deus abençoe a todos. Abraço!