Olá, pessoal! Sempre gosto de pensar no que escrever; é um desafio escolher o tema porque no fim das contas a direção final é sempre do Senhor. Tenho estudado Autoconfrontação na EBD (Escola Bíblica Dominical) de minha igreja e acho interessante porque a confrontação que fazemos a nós mesmos é algo que vai acontecendo natural e progressivamente ao lermos e nos aprofundarmos na Palavra. Desses estudos, então, tirei o tema de hoje.

Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.
 Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.”
(Efésios, 4.31-32)

 

Primeiramente, se a bíblia nos aconselha a nos despojarmos da ira, é porque coisa boa não é. O que quero dizer é que pelo menos 9/10 vezes nossa ira não é contra o pecado mas é o próprio pecado. Muitas vezes ela é o fruto da nossa indignação ou revolta contra aquilo que fere nosso ego. Geralmente, é o nosso ponto de vista gritando (até literalmente) pra ser seguido, fazendo-nos pequenos reizinhos no nosso coração. Acontece que a vida nunca foi sobre o que nós queremos ou o que nós achamos que deve ser, mas sobre o que Deus espera de nós – e o entristecemos ao agir desse modo (Ef.4.30).

 

Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se,
 pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.”
(Tiago, 1.19-20)

 

Motivos? Na maior parte do tempo é sobre nós querendo que nada saia do nosso domínio, quando na verdade devíamos nos preocupar em sermos submissos a Deus. O outro, a quem deveríamos servir, passa a ser o alvo da nossa ira. Irmãos, isso não é certo. Esse é o tipo de coisa que enfraquece o nosso testemunho e rompe a unidade do Corpo de Cristo.

A nós não cabe medir o que o outro fez, mas perdoar com o mesmo amor que fomos perdoados. Sabe, cada um tem fragilidades, coisas que lá no fundo fazem você querer olhar pro seu irmão dum modo errado, mas não é assim que funciona. É hora de começarmos a olhar pra dentro de nós e tirar aquelas raízes secas do pecado.

 

Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?
 Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?
Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.”
(Mateus, 7.3-5)

 Imagine, você se preocupar com um cisco, algo mínimo, quando você tem uma viga (um elemento enorme) a te atrapalhar. É como reparar na migalha quando você tem o pão. É das nossas intrigas e rixas egoístas que nasce a amargura, numa constante ira e ressentimento guardados. Não está certo. Novamente pense nesse trecho de Mateus: você não verá claramente enquanto não tirar a viga. E mais profundo do que isso: você não terá o desfrute pleno da intimidade com Jesus, que é o Deus de amor, enquanto não conseguir amar àqueles que ele te permitiu ver. (1 Jo. 4.20)

Deus é muito maior que o nosso coração, pode tomar muito bem o lugar que o pecado ocupa e regenerar por completo nosso coração. Te desafio a repensar a partir de hoje sobre ira, para que em tudo seu coração seja brando e nem sequer se irrite neste mundo. Submeta suas emoções ao Senhor!

Uma boa semana!