Você já deve ter ouvido sobre a história – e a paciência – de Jó, homem íntegro e justo que sofreu tantas dores e perdas. No livro que leva seu nome, encontramos lições preciosas de sabedoria, que nos fazem refletir sobre a nossa insignificância e a soberania de Deus.
Jó perdeu “apenas” seus dez filhos, sua saúde, seus animais, seus empregados e todos seus bens, de uma só vez (pensa!). Observando a narrativa de tanto sofrimento, ou até mesmo nossa própria dor, é fácil pensar que Deus é parcialmente mau ou incapaz de nos livrar dos infortúnios da vida. Muitos questionamentos tentam tomar conta de nosso coração e nos levar a uma crise de fé. Porém, é neste momento que enxergamos o aprendizado descrito nesse livro: nem sempre teremos todas as respostas, mas Deus continua sendo bom e está no controle de tudo, sim.
Por meio das Escrituras, vemos que Jó passou por tudo isso porque teve sua fé testada. Contudo, ele mesmo não sabia disso, bem como, muitas vezes, nós não entendemos nada do que nos acontece. Todo sofrimento tem seus propósitos, mas muitos estão ocultos para nós. Exigir todas essas respostas expõe nossa indisposição em confiar na soberania de Deus – afinal, queremos ter ciência e domínio sobre tudo. (Pausa para estourar nossa bolha de orgulho.)
“Por quê?” foi uma frequente pergunta de Jó, que queria entender os motivos de sua dor. Em sua réplica, Deus o confrontou e perguntou “Quem?” várias vezes (Jó 38-41), enfatizando que Ele mesmo é quem fez toda a criação, quem alimenta e ensina as aves a voar, quem marcou o caminho por onde a tempestade deve passar, quem faz a chuva cair no deserto… sendo assim, não precisamos entender os porquês, mas devemos saber quem nos guia.
A notícia que tenho para você é: os pensamentos do Senhor são insondáveis e, assim como você não entende como uma nova vida se forma no ventre de uma mulher, não será capaz de compreender tudo o que Ele faz (Ec 11.5). No entanto, podemos descansar na certeza de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Ele recompensou a confiança de Jó (Jó 42.10-17) e também recompensará a nossa – ainda que seja no céu (Rm 8.18-39).
Esta confiança não nos poupa de viver dias maus, mas nos garante consolo. O Eterno é nosso refúgio, proteção e fortaleza. Podemos enfrentar as mais dolorosas situações, mas jamais seremos esquecidos ou abandonados. Ei!, Ele está com você!
O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica. (Salmos 119.50)
Por fim, a musiquinha do dia não poderia ser outra, né? Haha… 🙂
Que Ele te abençoe, te console nos tempos difíceis e te dê vida por meio de sua Palavra!
Até breve, se Ele permitir,
Mari
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