A gente vive entre o eterno e o terreno. Não, corrigindo. A gente vive no terreno (corpo) sabendo que pertencemos (alma) ao eterno. É complexo. Mas é o tipo de coisa que não se precisa explicar, se você é humano, você entende, você sente.
Fala aí, vire e mexe você tá dando google em alguém que te inspira. Você segue pessoas que te inspiram, você baixa CD feito por pessoas que te inspiram. Você gosta de trocar idéias com pessoas que te inspiram. E sai com a cabeça fervendo idéias, com os neurônios pulsando, como se o tico e o teco fossem BFF e juntos pudessem ter uma idéia avassaladora para mudar o mundo.
Sabe por que que a gente se cerca, e adora se cercar de pessoas que nos inspiram? Porque fomos feitos pra influenciar, somos como esponjas. Absorvemos para depois passar adiante. Tudo que você reproduz, foi produzido por alguém, ainda que você não perceba. E esse alguém já foi inspirado por alguém. Que foi inspirado por um outro alguém. E nessa cadeia a gente chega em Jesus, o próprio Deus que veio em carne e osso nos inspirar de perto. Olho no olho, lama nos olhos, sangue no pecado. Jesus se relacionava com pessoas diferentes dele sem barreiras e não tinha medo dos confrontos. Li por aí esses dias: “não devemos ter medo dos confrontos, até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.” E é verdade. A bíblia fala que com o “atrito” (confronto) você fica afiado (Provérbios 27:17) Se você não estiver afiado, no próximo confronto você pode cair e ficar caído. Agora, se estiver no ponto, você cai sete vezes e levanta oito.
Jesus tinha a sua volta pessoas que poderiam o inspirar pra mal e pra bem. Mas Jesus tinha raízes, logo, não foi mal influenciado por ninguém, nem pelo próprio diabo quando lhe ofereceu TUDO que um homem poderia querer (Lucas 4). Como Jesus resistiu? Tenho um palpite: Não existem más influências, existem pessoas sem personalidade própria. Jesus não só tinha personalidade (sabia quem era/a que veio) mas estava firme, agarrado em Deus, arraigado em valores. Repito: VALORES. Não necessidades temporais.
Ser fiel a valores é devolver um dinheiro que você achou, quando você estava precisando muito. Ser fiel a princípios é continuar honrando seu esposo ainda que ele não seja mais o homem com quem você se casou. Entende? A circunstância é externa, se ela atinge seus valores de forma que eles ficam abalados e cedem, é sinal de que eles não criaram raízes, eram superficiais. Logo, não eram valores. Eram só uma vontade de fazer certo. E de vontade de fazer certo pra “valores/princípios” há um longo caminho. Tão estreito que você só pode dar um passo de cada vez. Então desacelera essa pressa, não exija corrida dos seus joelhos, quando é tempo deles permanecerem no chão, prostrados. Estando prostrado é um pulo pra Deus te virar do avesso. E aí você descobre que o avesso é o seu lado certo.
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