“O discurso de uma mente pura também precisa ser puro. Ele precisa sempre edificar, em vez de ferir os ouvintes.” – Sulpício Severo.
É incrível como a fala carrega uma espécie de poder em si, capaz de transformar o ouvinte dependendo: da maneira que é transmitida, seu conteúdo, tom de voz, e por aí vai. Todos os dias passamos por experiências assim. Uma das maiores ferramentas de comunicação é a fala, e esse bem valioso dado por Deus, interfere diretamente em nossos relacionamentos. A maneira como usamos essa ferramenta, possibilita uma harmonia prazerosa em nossos mais diversos grupos de relacionamento: dentro de casa ou fora dela, no ambiente de trabalho ou na academia. Diante dessa realidade, surge um alerta e a seguinte pergunta: O que sai da minha boca, glorifica a Deus?
Quando olhamos para a advertência de Paulo à igreja de Éfeso, semelhantemente a nós, faz-se necessário uma auto avaliação e, se muitas vezes terminarmos sem nenhum pesar, precisamos pedir a Deus, assim como Davi, “mostra-me se há em mim algo que te ofende e conduze-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:24). Paulo desejava que aqueles cristãos, fossem moldados pelo poder do Espírito Santo, por isso diz para, “evitarem o linguajar sujo e insultante” e “que todas as palavras fossem boas e úteis, a fim de dar ânimo àqueles que as ouvirem.” (Efésios 4:29). Que grande desafio e que bom conselho! Devemos observar atentamente se as palavras que saem da nossa boca ou as que digitamos, estão transmitindo vida, ânimo, encorajamento. Pois, se somos conhecidos por um linguajar ou mensagens de textos sujas e insultantes, há algo de errado. É preciso nos arrependermos e olharmos para a cruz de Cristo, confessando nosso pecado e crentes de que o Espírito Santo irá redimir a maneira de nos relacionarmos purificando nossas palavras, para trazer vida aos que ouvem e edificar aos que leem.
“Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha rocha e meu redentor!” Salmos 19:14
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