A oração foi instituída para que o próprio Senhor seja honrado. Deus requer que reconheçamos o seu domínio universal (Salmo 103.19).
Além disso, Deus requer que o adoremos. E a oração genuína é um ato de adoração. Ela é o reconhecimento da bondade, do poder, da imutabilidade e da graça de Deus (Salmo 33.11).
Igualmente, a oração resulta na glória de Deus, pois, ao orarmos, reconhecemos que dependemos dele. Ao buscarmos bênçãos da parte de Deus, estamos dizendo que ele é o autor e a fonte de toda boa dádiva e todo dom perfeito (Tiago 1.17).
A oração foi designada por Deus a fim de ser uma bênção espiritual para nós, um meio de nosso crescimento na graça. Ela traz ao nosso coração o reconhecimento de nossa insignificância e indignidade (1 Pedro 1.24-25).
Também, a oração foi destinada por Deus para o exercício de nossa fé (Romanos 10.17). A fé é gerada pela Palavra, mas é exercida quando oramos. As respostas concedidas às nossas preces incrementam nosso amor a Deus (Salmo 116.1).
Tendo em vista que a oração é uma atitude de dependência, aquele que realmente ora é submisso, submisso à vontade divina; e submissão à vontade divina quer dizer que ficamos satisfeitos quando o Senhor supre nossas necessidades de acordo com os decretos de sua soberana vontade.
A oração não consiste em insistir para que Deus altere seus propósitos. Orar é assumir uma atitude de dependência para com Deus, é expor-lhe a nossa necessidade, é pedir-lhe coisas que estejam em conformidade com sua vontade.
*adaptado do livro Deus é Soberano, de A. W. Pink
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