Quando esteve aqui na terra, Jesus Cristo teve que esperar no pai. Ele esperou até os 30 anos para iniciar seu ministério público. Dos 12 aos 30 anos, não temos nenhum relato dele. Ele esperava em Deus, aprendendo a trabalhar na carpintaria de José, estudando e orando. Ao se entregar à morte, ele esperava no Pai para ressuscita-lo.
Após ressuscitar e ascender aos céus, Ele se assentou a destra de Deus. Ele ainda é um homem, um Deus homem, mas está entronizado. E mesmo agora, glorificado e exaltado, Ele espera no Pai. No Salmo 110.1, Davi nos ensina que após a subida de Jesus: “Disse o SENHOR (Deus Pai) ao meu Senhor (Jesus Cristo): Assenta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés”. Sabemos que Jesus terá todos os inimigos por estrado dos seus pés quando Ele retornar em glória: “Porque o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então retribuirá a cada um segundo as suas obras” (Mt 16.27). Portanto, o que o Salmista está nos dizendo é que mesmo hoje Cristo espera no Pai, assentado em seu trono, até que chegue o momento de implantar eu reino em toda terra. Isso está em consonância com Mateus 24.36: “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai”.
Quão grande deve ser o anseio de Cristo pelo arrebatamento de sua igreja, sua amada noiva! E também, pela sua volta em glória. Mas Ele espera, submissa e alegremente, o momento determinado pelo Pai. Se o próprio filho exaltado espera em Deus, nós também devemos faze-lo, em dependência e alegria.
Jesus esperou em Deus aqui na terra, e também espera no Pai hoje na glória. Ele é nosso exemplo máximo de espera em Deus! Que ao contempla-lo, possamos nos inspirar e dizer com o Salmista: “Oh Minha alma… Espera em Deus, pois ainda o louvarei” (Sl 62.5). Que também possamos esperar por seu retorno, desejando o seu reino e orando “Venha teu Reino” (Mt 6.10), pois é por isso que o Senhor espera.
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