“Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois
o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.” Mateus 19: 14
… o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.
Uma criança confia no seu pai de olhos fechados. Uma criança se atira para os braços do seu pai, sabendo que ele a segurará. Uma criança confia no seu pai, como se esse jamais a decepcionaria. Mesmo diante dos problemas, das dificuldades, ela sabe que seu pai tá no controle de tudo.
Um pai jamais deixa um filho atravessar a rua sozinho. Ele o pega pela mão e atravessa com ele. Um pai sabe que não deve dar tudo de “mão beijada para” o filho. Mas sim, ensiná-lo o valor da conquista, ensiná-lo que vale a pena esperar por algo. Um pai sabe que dar doces ao seu filho antes do almoço não é uma boa ideia.
Ele quer ensinar seu filho a andar de bicicleta, mas sabe também quer cuidar dos ferimentos do seu pequeno, porque mesmo que ele faça de tudo para evitá-los, esses ferimentos são de fato, inevitáveis.
Ele sabe que seu filho muitas vezes vai decepcioná-lo, “virar as costas” para ele, responder, xingar… e ele sabe que vai doer ter que castigá-lo, mas ele o faz, porque ele o ama. E o pai bem sabe que a correção é necessária, que isso, tornará seu filho uma pessoa melhor, talvez não no momento, mas no futuro. Tudo serve para moldar o caráter da criança.
Um filho confia no seu pai com toda inocência e pureza. Um filho acredita em tudo que seu pai diz. Para a criança, seu pai é seu herói.
Até o dia que ele cresce e seu pai não é mais seu herói. Agora, ele tem outros heróis, a sua banda preferida, seus programas de TV, seus estudos.
A criança não confia mais no pai porque aprendeu a confiar nos seus amigos. Aqueles mesmo que ensinaram que ele não precisa mais respeitar seu pai. Que não precisa mais ouvi-lo.
E mesmo que seu pai continua falando com ele, ele não mais o escuta. Não porque ficou surdo, mas porque não o quer.
A criança dessa história pode ser ou pode ser você. Eu e você crescemos e mudamos.
Eu e você deixamos de acreditar. Perdemos a fé, a esperança. Não nos jogamos mais nos braços do Pai de olhos fechados, como antigamente. É que nós deixamos o mundo sufocar a Sua voz.
Eu e você mudamos. O Pai não.
“Eu afirmo a vocês que isto é verdade: Se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu.” Mateus 18:3
“Quero ser como criança, e te amar pelo que és
Voltar à inocência e acreditar em Ti…”
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