Porque a Cosmovisão Cristã deve ser prioridade para um estilo de vida verdadeiramente bíblico?
Para que se entenda inicialmente o dever do cristão em priorizar uma cosmovisão (visão de mundo) cristã é preciso que observemos o que o Apóstolo Paulo fala aos Colossenses, no capítulo 3, do versículo 1 ao 3, que diz:
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.”
Quando falamos em Cosmovisão Cristã é necessário que entendamos a mensagem central do Evangelho: Deus se fez homem na pessoa de Cristo para que todos os pecados da humanidade fossem pagos, pois a natureza incapaz e miserável do homem o impedem de salvar a si mesmo, pois, somente alguém completamente puro e Santo tem poder suficiente para vencer o pecado e perdoar o pecador.
Tratar da condição natural do homem é tratar, sobretudo, da visão que o indivíduo tem do mundo e dos problemas existentes. A Cosmovisão Cristã entende que o homem é mau e insuficiente, por natureza, e detém de uma razão limitada, a qual o impede de compreender alguns fatores que ocorrem no mundo, bem como o leva a uma posição de submissão e humildade em reconhecer que a busca pelo transcedente e pelo Ser Criador é fundamental para a sua sobrevivência e para a compreensão da sua própria existência.
Diferentemente desta perspectiva, temos outra Cosmovisão, que enxerga o mundo a caminho de um progresso, de modo que este progresso primeiro ocorre dentro de si, pela própria capacidade de sua natureza em se desenvolver. O olhar progressista do mundo exige que acreditemos que a condição natural do homem o faz obrigatoriamente buscar aquilo que é relativamente bom, haja vista a bondade ser um critério fundamental para a sua existência, bem como se eximir da culpa da existência do mal e de tudo aquilo que o faz sofrer, de modo que nos faz levar uma vida de desnorteamento da criatura com o próprio criador.
Desta forma, viver sob uma cosmovisão, que não seja a cosmovisão cristã, é negar, em sua natureza, a existência do próprio Deus, e levar consigo a autonomia da própria existência. De fato, é não reconhecer a Graça e o eterno sacrifício que um dia nos livrou e nos livrará do precipício da morte.
Para um estilo de vida verdadeiramente bíblico é fundamental que olhemos para o mundo sob a ótica das Escrituras Sagradas entendendo quem Deus realmente é e consequentemente quem realmente somos.
Texto de autoria e cedido gentilmente pelo meu amigo e irmão: Vitor de Aquino, publicado originalmente via Medium.com/@vitordeaquino_49688
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