A relação dos cristãos com Jesus Cristo é de união, intimidade e proximidade. Ele está em nós, conosco e em nosso meio. Quão íntimo o Senhor Jesus é de cada um dos que creem nele. Algumas figuras da Bíblia destacam essa intimidade. Vamos olhar para algumas delas:
Essa intimidade é manifesta no fato de ele ser nosso amigo. Em João 15 ele nos diz “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer” (Jo 15.15). Ele é nosso amigo, no sentido de ter revelado a nós os segredos do propósito de Deus. Ele confiou a nós a revelação do Pai. Ele diz que não somos mais servos, portanto, não precisamos mais viver uma vida baseada naquilo que fazemos para Ele, mas sim, na amizade que Ele nos dedica. Que nos momentos difíceis, possamos ter um amigo em Jesus.
Também podemos ver a grande intimidade que temos de Jesus no fato de Ele ser nosso irmão. Ele é nosso irmão mais velho e por isso toma a tarefa de nos proteger. Ele não é como Caim, que invejou e tirou a vida de seu irmão Abel. Ele deu sua vida por nós. Nem como o irmão mais velho do filho pródigo, que não se alegrou com o retorno do irmão e não quis entrar na festa. Ele mesmo vai buscar os pecadores e se alegra quando se arrependem. Ele é o irmão mais velho perfeito, por excelência.
Em Hebreus nos é dito que “E, por essa razão, Jesus não se envergonha de chamá-los irmãos” Hb 2.11. Ele tinha todos os motivos, mas não se envergonha de nós. O autor de Hebreus continua e nos mostra o que Jesus faz quando nos reunimos para adoração: “A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação” (Hb 2.12). Ele se põe em nosso meio em louvores, e nós revela o Pai, por meio do seu Espírito. É função do irmão mais velho ensinar os mais novos e é isso que Ele faz. Que irmão maravilhoso nós temos!
Por fim, gostaria de citar uma última figura, Jesus é nosso noivo. Ele é o amado noivo da igreja. Que relação íntima é essa! No fim dos tempos, esse casamento será consumado nas bodas do cordeiro. Toda história caminha para uma grande festa de casamento. Mas hoje, já podemos receber algo do seu amor. Ele nos diz “Tu és toda formosa, querida minha, e em ti não há defeito” (Ct 4.7). É claro que temos defeitos, mas Ele nos vê lavados no seu próprio Sangue. Se um noivo comum já ama sua noiva e anela por ela, que dirá o Senhor Jesus. O maior dentre os noivos!
Vemos então por essas três figuras que Jesus é muito íntimo de nós. Ele se manifesta a nós como nosso amigo, nosso irmão e nosso noivo. Que possamos meditar e ter consolo nessas figuras. Um último ponto a ser destacado, é que o pecado se interpõe entre nós e Jesus e abala a experiência que temos dessa intimidade, o fazendo parecer distante. O pecado é como uma nuvem que impede que os raios de Sol de Jesus cheguem até nós. Ele obscurece para nós o rosto do nosso irmão, amigo e noivo. Por isso o pecado é um inimigo que deve ser combatido.
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