Hello!
Faz tempo que não falamos desse tema por aqui, mas hoje é dia.
Começamos o dia com a seguinte frase:
Uma coisa é fazer um altar para sua aliança. Outra é deixar sua aliança no altar.
Sim, Deus me deu esse “bom dia” hoje… hahaha
É possível que os solteiros e solteiras se identifiquem mais com esse texto do que os casados, mas se você é casado, não fuja ainda. Deus quer falar com você também.
Eu acho linda, de verdade, a mobilização dos mais diversos movimentos dentro das igrejas para que os jovens busquem viver em santidade e não saiam por aí entregando seus corações pra primeira pessoa bonita que passa dizendo “paz do Senhor”. Mas precisamos cuidar pra não ir pro outro extremo de “santificar” tanto isso que façamos disso um alvo maior do que nosso relacionamento com Deus.
Por vezes passamos tanto tempo esperando por isso que quando alcançamos esse lugar esquecemos de todo o resto. Vivemos para o namorado (ou namorada) e não para Deus. Queremos saber o que ele pensa, como se sente, o que espera, mas esquecemos que o Senhor das nossas vidas sempre precisará ser Jesus.
Não é errado querer agradar o namorado ou fazê-lo feliz, mas nem mesmo esse desejo, a princípio inocente, pode tomar o lugar de prioridade que o Senhor tem em nossas vidas. Nossas vidas não podem girar em torno desse relacionamento como se houvesse um altar em nossos corações para isso.
Nossos relacionamentos precisam ser uma oferta ao Senhor. Ele precisa ser visto em nossas ações.
Se meus olhos estiverem na aliança, ela é que será vista em mim. No entanto, se meus olhos estiverem em Jesus, tanto a minha aliança como todos os demais relacionamentos e áreas da minha vida serão impactados por Ele.
Eu sei que isso parece uma realidade distante.
Imagiiiiiiinaaaa… guardamos nossos corações por tanto tempo, é óbvio que não vamos confundir as coisas.
aham… vai nessa! Isso é mais comum e sutil do que pensamos.
Muitas de nós sonharam em dar o primeiro beijo no altar ou mesmo em casar com o primeiro namorado. Isso pode parecer bobeira pra alguns, mas para outros havia (ou ainda há) um desejo de que isso seja uma oferta ao Senhor. No entanto, nem sempre isso é possível. Nenhum crente começa um namoro pensando em terminar, mas algumas vezes, ao longo do caminho, algo muda e a decisão de terminar parece o mais sábio a fazer. E aí como fica o sonho?
Se esse foi o seu caso, sonde seu coração. Se encontrar um sentimento de perda maior do que deveria, talvez você estivesse idolatrando sua oferta (relacionamento).
Se você tem medo que isso aconteça, sonde seu coração. Seu medo também pode ser resultado dessa idolatria camuflada de desejo de “fazer o certo”.
Se você já é casado (a) e não consegue enxergar sua vida sem seu cônjuge, sonde seu coração. É óbvio que a aliança de casamento é algo muito mais forte do que a de namoro e ninguém aqui está falando em quebrá-la, mas mesmo essa aliança não pode ser maior do que a sua aliança com o seu Deus. A sua vida, a sua força, a sua confiança, o seu lugar seguro devem estar em Deus e não no seu cônjuge. É possível que ele venha a falecer antes de você ou mesmo que um de vocês fique incapacitado por uma doença por um tempo ou mesmo que simplesmente tenha um momento de fraqueza na fé, se sua confiança em Deus for abalada por tais circunstâncias, é possível que você encontre um altar que precisa ser derrubado em seu coração.
Tanto se você é solteiro quanto se for casado, se seu único assunto e preocupação é o relacionamento a dois, algo de errado não está certo.
Sem dúvida a escolha do cônjuge é uma das mais importantes das nossas vidas. Ter alguém ao nosso lado que caminhe pro mesmo alvo e propósito faz a caminhada mais leve e eficaz, mas Jesus é o alvo e não o cônjuge.
O texto de hoje é um convite pra que você deixe sua aliança no altar, como oferta de aroma agradável ao Senhor.
Em Gênesis 22 temos a história em que Deus pede que Abraão ofereça Isaque como oferta de sacrifício ao Senhor. Abraão precisou edificar um altar para sacrificar seu filho, sua benção, sua promessa, o resultado de sua espera e fidelidade ao Senhor. O filho, preocupado, percebe que apesar de terem levado todos os outros itens, falta a oferta de sacrifício. Quando questiona o pai, Abraão responde: Deus providenciará para si o cordeiro.
Os olhos de Abraão estavam no Senhor e não em Isaque. Ele amava Isaque e era grato por ter o privilégio de ter essa herança, mas Ele amava mais o Senhor.
Foi por ter uma aliança com o Senhor que Abraão alcançou a promessa e não o contrário.
Nos dois cenários que comentamos, o altar é feito por nós. No primeiro, a oferta virou objeto de adoração e, por isso, ele precisa ser destruído. No segundo, o único alvo da nossa adoração e devoção é Jesus e tudo quanto somos ou temos pode ser depositado a fim de ser santificado por Ele.
Acredito que não por acaso o lugar onde os noivos celebram o casamento e se colocam diante do pastor é chamado de altar. Ali é lugar de renúncia. Lugar de morte pra uma nova vida. Lugar onde ambos reconhecem o senhorio de Deus sobre suas vidas e escolhem ofertar sua nova aliança para Ele.
O cordão de três dobras só é possível porque antes haviam duas dobras: você e Jesus. A terceira dobra é seu cônjuge, porque sua aliança com Jesus precisa vir antes da sua aliança com seu cônjuge. Normalmente falamos disso como um convite para que Jesus seja a terceira dobra. As pessoas dizem: “convide Jesus para fazer parte do seu casamento”. Hoje eu entendi que o Senhor espera que quando entendemos quem será nosso cônjuge, o convite seja pra que ele passe a integrar a aliança que você já tem com Jesus.
Por fim, algo que o Senhor ministrou ao meu coração dia desses é: amar sempre implica em estar vulnerável. Mas é fundamental que nossa vulnerabilidade seja primeiro entregue a Ele pra que depois possa ser exposta e dividida com o cônjuge.
Deus abençoe vocês!
#Atéterça
😉
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