Pessoal, graça e paz. A carta de Tiago é um dos meus textos favoritos na Bíblia por trazer ensinamentos encorpados à vida cristã (ainda que ela seja relativamente curta – 5 capítulos).
Uma das preciosidades que podemos encontrar é a seguinte passagem:
Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Tiago 1.14-15
Ao pecar, qual é a sua reação? Tem gente que prefere resignar-se pelo pecado e pedir perdão a Deus. Mas também tem os que acham melhor acusar alguém. Nesse último caso, a culpa é recorrentemente entregue a outras pessoas, por mais que o erro tenha sido escolha das próprias ações. Daí vem o problema. As consequências do pecado continuam a agir na vida da pessoa, uma vez que ela não admitiu suas próprias atitudes diante de Deus.
Isso nos leva a lembrar do texto de Deuteronômio 24.16, em que Moisés registra que cada um é responsável pelos pecados que pratica. Mesmo com todo esse embasamento, há ainda quem prefira atribuir a culpa do pecado ao diabo, alegando que ele está sempre ao derredor. O problema desse pessoal é que esquecem de orar, pedindo que Deus os guarde dos contra-ataques do inimigo.
Para que o arrependimento aconteça de fato é preciso, antes de mais nada, que haja reconhecimento de que o pecado é uma atitude pessoal, ainda que não desejada pelo próprio indivíduo.
O perdão de Deus só tem condições de acontecer quando há humildade no coração da pessoa para admitir seus erros (1 João 1.9). Afinal, cada um é responsável pelas suas próprias ações para com o Senhor.
Não custa lembrar que temos uma dívida sem preço com Deus. O castigo que era garantido a nós pelos pecados (tanto os confessados quanto os escondidos) foi recebido pelo Senhor Jesus (Gálatas 3.13).
Pecou? Em vez de arranjar desculpa, peça perdão a Deus. E agradeça pelo sacrifício na cruz que Cristo fez por você.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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