Fala aí. Beleza? O mundo (sistema de valores culturais no qual vivemos) tem influenciado muito negativamente a mentalidade dos cristãos de nossa geração. Não que isso seja uma novidade, afinal de contas sempre houve quem se deixasse influenciar por vozes diferentes da de Deus (lembre, por exemplo, de Judas Iscariotes, que era discípulo de Jesus e mesmo assim O traiu).
Um dos pensamentos que está na moda é o de que a Bíblia deve ser interpretada conforme o contexto da época em que foi escrita. Por essa lógica, uma passagem do Antigo Testamento deveria ser analisada conforme os usos e costumes daquele tempo. O mesmo valeria para o Novo Testamento.
Como a Bíblia deixou de ser escrita por volta do ano 90 d.C., ficar preso ao argumento da contextualidade é bastante complicado (para não dizer perigoso). Já que estamos no século XXI, pouco (ou praticamente nada) da Bíblia se aproveitaria em nossa vida caso abraçássemos esse pensamento, pelo fato de estarmos muito distantes dos períodos e culturas em que ela foi redigida.
Não só isso, ao defender a contextualidade (ou o subjetivismo), estaríamos dizendo nas entrelinhas que Deus poderia ser falho. Afinal, Sua própria Palavra seria colocada em xeque. Ocorre que a verdade é uma expressão do próprio caráter do Senhor. E isso não poderia ser diferente com a Bíblia, já que sabemos que ela foi redigida por homens inspirados pelo Espírito Santo para que a mensagem de Deus pudesse chegar a todos, sem distinção.
A única forma que vislumbro a Bíblia como algo contextual é o de que a Palavra deve estar no contexto de nosso cotidiano. Precisamos aplicá-la sempre à nossa maneira de viver, sem eleger passagens favoritas ou excluir as verdades apresentadas por outras.
Precisamos colocar no coração que a Palavra de Deus é imutável (Lucas 16.17). Assim sendo, ela carrega a mesma aplicabilidade que tinha na época em que foi escrita.
A Bíblia é perfeita para o desenvolvimento cristão (2 Timóteo 3.16-17). Não existe livro de autoajuda (inclusive cristão) que possa substituir o texto bíblico puro. Quando trabalhamos para ter um caráter melhor, devemos recorrer à Palavra de Deus.
Ela também é a única forma de nos mantermos firmes nas promessas de Deus (Salmo 119.11). Por mais que tenhamos amigos cristãos que nos colocam para cima ou um pastor gente fina que só fala coisas legais, isso não é suficiente para que nossa fé se mantenha em nível seguro. Somente nos alimentando pela Bíblia é que desenvolveremos um senso crítico sobre tudo que foi prometido pelo Senhor, descartando de uma vez por todas as famosas profetadas.
O raciocínio é simples: quem quer se aproximar mais de Deus também deve amar Sua Palavra.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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