“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. 1 João 1.9

Confissão.
A palavra nos faz lembrar de muitas imagens, mas nem todas elas são positivas.

Interrogatórios na sala dos fundos.
Torturas.
Admitir pecados a um sacerdote sentado do outro lado de uma cortina escura.
Andar pelo corredor da igreja e preencher uma ficha.

É isso o que João tinha em mente?

Confissão não é dizer a Deus o que ele não sabe.
Impossível.
Confissão não é reclamar.
Se eu simplesmente relatar meus problemas e reapresentar minhas aflições, estou me lamentando.
Confissão não é culpar.
Apontar dedos para outras pessoas sem apontar nenhum para mim parece bom, mas não promove a cura.

Confissão é muito mais do que isso.
Confissão é uma confiança radical na graça.
Uma proclamação de nossa confiança na bondade de Deus.
“O que fiz foi ruim”, reconheço, “mas a tua graça é maior do que o meu pecado e, portanto, eu confesso”.

Se nossa compreensão da graça for pequena, nossa confissão será pequena: relutante, hesitante, cercada de desculpas e qualificações, repleta de medo de punição.
Mas uma grande graça cria uma confissão honesta.

Deus é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça, mas, não podemos nos esquecer dessa partícula condicional contida no início do versículo: “se confessarmos”.
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“Santo Deus, confesso meus pecados a ti.
Confesso que preciso do teu perdão.
Confesso que quero que tu limpes meus pecados e me tornes mais branco que a neve.
Coloca meus pés no caminho correto e guia-me.
Preciso ser impregnado da tua graça e da tua misericórdia todos os dias.
Em nome de Jesus,
Amém”.
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Essa reflexão foi extraída e adaptada do devocionário “BOM DIA”, da Editora Mundo Cristão, 2012.

Autor: Júnior Pedroso