Vós, porém, amados, lembrai-vos das palavras anteriormente proferidas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo, os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. Judas 17-23
Enquanto ser social, o homem tem duas opções de conduta: influenciar ou ser influenciado por outros. Quando aceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador, optamos pela influência que provém dEle. Contudo, o mundo não cessa de oferecer suas propostas de conduta, isso tanto para os cristãos como também para aqueles que ainda não professaram sua fé.
Por conta disso, não poucas vezes vemos pessoas que congregavam em nosso meio se afastando da igreja, negando a crença em Deus com suas atitudes e voltando ao estado anterior de suas vidas. As pessoas que caem no nível fé podem ser consideradas fracas, grosso modo. Na verdade, elas permitiram que a influência do mundo mudasse o caráter delas paulatinamente.
O resultado nesse esfriamento espiritual do indivíduo estende-se àqueles que estão em seu círculo social. Seja de sua vontade ou não, as pessoas próximas acabam “contaminando-se” deste mal e, muitas vezes, apresentam os mesmos sintomas de apostasia a longo prazo. Quando o problema toma uma proporção maior, já é tarde: uma parcela da congregação [ou mesmo ela inteira] se apostata da fé por conta da influência que recebeu do mundo.
Judas alerta em sua breve carta sobre o perigo de manter-se suscetível aos pensamentos daqueles que negam a sua convicção religiosa através de atitudes. Todavia, essa recomendação dada não significa que devemos ficar totalmente alheios às pessoas que caíram na fé.
O apóstolo explicita que não podemos negar nosso amor a quem esfriou seus sentimentos por Deus. Pelo contrário, nossa posição de cristãos é justamente ajudá-los a se levantar do ponto que suas forças esvaíram-se. Tudo isso resguardado pelo bom senso, obviamente. Não é porque alguém está metido num pântano que eu preciso afundar junto com ele para experimentar a sensação que ele está passando. Basta que seja empregada força para resgatar a pessoa daquela situação aflitiva.
Influenciar sem ser vitimado pela influência do mundo: eis o grande desafio dos discípulos de Cristo. Ninguém disse para você que seria fácil a vida de cristão. Mas é a única opção de existir que vale a pena se levar por toda eternidade.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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