Então ele (Jesus) chamou a multidão e os discípulos e disse: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” Marcos 8.34 (NVI)

 

Nessa passagem encontramos Jesus orientando qual o caminho correto para àqueles que querem ser verdadeiramente discípulos.

A primeira condição é a de “negar-se a si mesmo”, aqui já nos deparamos com uma grande questão, pois negar-se não é sobre abandonar certas coisas materiais, antes é rejeitar o nosso “eu”, deixar de lado a autossuficiência e o orgulho, “negar-se a si mesmo” é não viver uma vida guiada pelos interesses próprios.

A segunda condição é a de “tomar a cruz”, e essa afirmação de Jesus é entendida muitas vezes de forma errônea, acredita-se que “tomar a cruz” está ligado a algum fardo externo, como por exemplo: um familiar que está dando trabalho. Mas o que Jesus quer dizer aqui é uma metáfora de “morrer para si mesmo”, é uma forma de dizer que temos que imitar a Cristo, assumir uma vida de compromisso com Deus. Essa condição também é um reforço da primeira.

Somente depois de passarmos pelas duas acima podemos então chegar a nossa terceira condição onde Jesus diz: “e siga-me”, esse é o resultado das duas condições anteriores. Ser um discípulo começa com a autonegação, a morte do “eu”, a luta diária contra o pecado, o compromisso e a entrega de tudo a Jesus.

Que o nosso “eu” esteja cada vez mais ausente e Jesus seja o Senhor e a centralidade em todas as áreas de nossas vidas.

Prossigamos.
Soli Deo Gloria.

 

Material de apoio:
Comentário expositivode Marcos (pags. 146-151)
Grant R. Osborne, Vida Nova, 2019