Havia paz entre mim e as trevas, sim, amante da escuridão, errante e com correntes.
Mas um dia – Oh! que belo dia – uma voz ecoou em meio a escuridão e quebrou os meus grilhões. Oh! Bendita Voz.
Ainda que, como quem acabará de sair de um quarto escuro, com a visão turva, caminho em direção a luz. Oh! Bendita Luz.
Como um farol iluminando em meio as densas trevas no mar revolto, me dando direção rumo ao Porto Seguro. Oh! Bendito Farol.
O Príncipe da Paz favoreceu-me com a verdadeira paz. Oh! Bendita Paz.
Hoje há paz com Deus, sim. Oh! Que doce Paz.
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