Graça e paz, pessoal! Após breve recesso, estamos de volta às atividades semanais da quinta-feira. Entre as várias histórias do livro de Gênesis, a que ganha lugar especial em meu coração é a de José. Não sou como a maioria, que fica fascinada com o fato dele ser um escravo que se tornou, “da noite para o dia”, o segundo homem mais importante do mundo antigo.
O que me faz fã de José é ele ter tido a capacidade de perdoar os seus irmãos mesmo depois de tudo que aconteceu.
Respondeu-lhes José: Não temais; acaso, estou eu em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração. Gênesis 50.19-21
José tinha todos os motivos humanos para querer retaliar seus irmãos valendo-se da posição que ocupava como governador do Egito. Desde jovem, pelo fato de ser o filho preferido por Jacó, os 10 irmãos mais velhos o desprezavam. Isto pode ser percebido quando ele: a) ganhou a túnica colorida de seu pai (Gênesis 37.3-4); b) tentou contar seus sonhos (Gênesis 37.8) e; c) foi supervisionar o trabalho dos irmãos (Gênesis 37.18-19).
O ódio contra José chegou ao limite quando seus irmãos tramaram sua morte, que só não ocorreu porque Rúben teve a brilhante ideia de jogá-lo na cisterna vazia (Gênesis 37.20-22). Logo depois, como sabemos, foi vendido como escravo aos ismaelitas por 20 moedas (Gênesis 37.28).
Pois é. Mesmo tendo passado por tanta coisa ruim nas mãos de seus irmãos, José achou melhor perdoá-los. Muita gente iria preferir o caminho da vingança no lugar dele, mas, como dito no texto principal, José não quis tomar o lugar de Deus e não julgou os irmãos.
Paulo deve ter escrito o seguinte versículo relembrando, entre outras coisas, a história de José:
Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira
[de Deus]; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Romanos 12.19José não guardou mágoa. Ele preferiu o caminho que você e eu enquanto cristãos precisamos tomar. Perdoou e ainda fez o bem àqueles que no passado souberam lhe fazer o mal. Tudo isso como prévia do que o Senhor Jesus faria com a humanidade em Seu sacrifício na cruz.
Que em 2017 coloquemos em prática o que José nos ensinou com sua própria vida.
Semana abençoada a todos. Abração!
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