Já ouvi diversas vezes a frase contemplada no título do post, mas acho que só na minha vida cristã passei a entender a intensidade da verdade que ela carrega.
Os momentos em que mais falhei como servo de Cristo foram momentos em que eu andei com a minha mente vazia, desprotegida, o que permitiu que eu tivesse acesso à minha própria iniquidade, encontrando pecado atrás de pecado. Resultado: passei um bom tempo sendo um cristão frio e relapso. Dias sem orar, sem ler a Bíblia, e levando diariamente as consequências dessa atitude.
Eu sempre pensava “Ah, li ontem. Um dia só não tem problema.” E, quando menos percebia, já haviam sido 5 dias. E daí em diante…
Veja só o conselho que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, dá aos Filipenses:
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.
Filipenses 4.8
Quando a nossa vida não é recarregada com a Palavra de Deus – e aqui não falo apenas da leitura bíblica, mas de toda a experiência cristã -, caímos naquela velha situação: damos atenção à nossa carne. Sabe quando ficamos em um grande silêncio, prontos pra ouvir qualquer barulho por menor que seja? Pois é. Da mesma forma, quando não estamos ocupados com tudo que é excelente ou digno de louvor, ficamos com os ouvidos mais aguçados pra nossa própria vontade, e as chances de atendê-la são maiores. Paulo descreve o perigo disso:
A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz
Romanos 8.6
Martinho Lutero uma vez disse: “Precisamos ouvir o Evangelho todos os dias, porque nos esquecemos dele todos os dias.”
Não podemos confiar em nós mesmos e pensarmos como eu já tantas vezes pensei: “Ainda estou energizado com a Palavra de Deus. Aguento um dia sem ela, sem problemas.” Soa burrice. né? Pois é.
Jesus nos diz em Mateus 12.34:
Pois a boca fala do que está cheio o coração.
Assim sendo, encha o seu coração
Impeça o nosso inimigo de tirar proveito de sua fragilidade.
Deus o abençoe e o de sempre: produza frutos!
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