Graça e paz, pessoal! Refletindo sobre a parábola do semeador (Mateus 13.1-23), podemos compreender que o alcance dela é maior do que uma primeira leitura deixa transparecer. Não entendeu? Vamos com calma.
Jesus fala de quatro situações diferentes nas quais houve semeadura. Isto Ele faz para ilustrar de que forma a Palavra de Deus pode ser aceita ou não pelos ouvintes dela.
A gente é acostumado a ler essa passagem e pensar que ela trata apenas das pessoas que não estão na igreja em contraste com as que congregam normalmente. Pois é. Não é bem assim.
Ser um crente domingueiro não é garantia que o coração é uma terra boa. Aliás, o simples fato de lembrar que é cristão só no fim de semana é sintoma forte de que a pessoa não quer muita coisa com Deus. A religiosidade atrai uma multidão de pecados que podem afastar o indivíduo de Deus, parecido com os pássaros que são atraídos por sementes.
Do mesmo jeito, o cidadão que se achega na igreja só para reclamar da vida que não tem muito futuro. É fundamental alimentar gratidão ao Senhor por tudo que Ele proporciona. Senão acaba virando solo rochoso por conta da murmuração.
Segue o mesmo caminho quem lembra de Deus apenas para pedir coisas. O Senhor pode até atender aquele pedido por Sua infinita misericórdia. Mas a falta de fé (o espinheiro a ser evitado) faz com que o crente caia no engano de que conseguiu o que queria por mérito próprio. Que merecimento a gente tem, se a Graça é o motivo de estarmos respirando agora?
Assim como o agricultor trabalha (removendo pedregulhos, adubando e regando a terra em que vai semear), deixe que o Senhor transforme seu coração num lugar que a Palavra poderá dar bons frutos.
Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a Palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Mateus 13.23
Uma semana abençoada a todos, em nome de Jesus. Abração!
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