E aí, pessoal. Beleza? O profeta Daniel (aquele cara da cova dos leões) teve amigos que influenciaram mutuamente para que ele fosse um exemplo de fé naquele tempo em que o povo de Israel estava exilado na Babilônia. E é sobre esses rapazes que quero falar.
Hananias, Misael e Azarias foram jovens que decidiram se separar para Deus, apesar das diversas tentativas de sedução do inimigo. Eles tiveram os seus nomes mudados para Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (por “coincidência” todos derivados de deuses pagãos) porque o rei Nabucodonosor desejava que eles esquecessem de onde vieram e adotassem de vez os costumes babilônicos. O assédio real não deu certo, uma vez que os três, junto com Daniel, tiveram a coragem de não aceitar aquelas ofertas (Daniel 1.8).
Essa é a primeira lição que devemos tomar do exemplo deles. Quem conhece a Deus não se rende às ofertas do mundo, independente da insistência que elas ocorram. A certeza de que o Senhor cuida de nós e garante provisão para Seus filhos deve vir antes de qualquer outro sentimento no seu coração.
Um versículo que resume bem a consequência da fé em Deus que eles tinham é esse:
Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos. Daniel 1.17
Tudo porque souberam dizer não para as tentações!
A parte mais lembrada da vida deles (ou quase morte, dependendo do ponto de vista do leitor) é o episódio da fornalha ardente, que está em Daniel 3. Hananias, Misael e Azarias não se curvaram diante da estátua de Nabucodonosor. Isso já foi suficiente para que os caldeus os acusassem traição. Diante do rei, eles poderiam muito bem ter se retratado e adorar a figura. Não quiseram isso, pois sabiam a quem prestariam contas depois: o Senhor dos Exércitos. Preferiram a sentença de morte, porque a convicção de que Deus os livraria era maior que o medo. E assim o Senhor fez, salvando os três do fogo e abrindo os olhos de Nabucodonosor para Sua onipotência.
Essa é o segundo aprendizado. Aqueles amigos passaram juntos pela dificuldade. Não ficaram se acusando na frente do rei. Sabiam que Deus providenciaria o livramento e confessaram isso. Nas nossas amizades precisamos aplicar o mesmo princípio. Quando alguém próximo enfrentar um problema, você deve ser o primeiro a estender a mão e fortalecer o ânimo dele. No fim da história, perceberá que se ajudou também, já que sua fé também recebeu uma turbinada.
Esteja com seus amigos para crescerem juntos e não caírem nas armadilhas do pecado. A fé em Cristo ajudará a superarem os momentos mais críticos e fará com que suas vidas se tornem exemplo para muitos outros.
Semana de bênçãos a todos. Abração!
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