A paz, galerinha! Vocês conhecem a história de Esaú e Jacó. Mesmo sendo gêmeos, os filhos de Isaque tinham personalidades tão diferentes que deixaram de se entender por muitos anos. Um episódio específico piorou ainda a relação entre os irmãos. Garanto que ninguém imaginava que comida pudesse gerar tanta confusão numa casa…
Tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio do campo Esaú e lhe disse: Peço-te que me deixes comer um pouco desse cozinhado vermelho, pois estou esmorecido. Daí chamar-se Edom. Disse Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. Ele respondeu: Estou a ponto de morrer; de que me aproveitará o direito de primogenitura? Então, disse Jacó: Jura-me primeiro. Ele jurou e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. Deu, pois, Jacó a Esaú pão e o cozinhado de lentilhas; ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogenitura. Gênesis 25.29-34
A primogenitura dava direito ao irmão mais velho receber porção dobrada da herança de uma família. Também era acompanhada de uma bênção específica proferida pelo pai. De fato, o patriarca transferia seu legado espiritual ao primogênito, para que ele continuasse o propósito que Deus tinha entregado àquela família. E foi tudo isso que Esaú trocou por um prato de comida.
Pelo visto, Jacó era um excelente cozinheiro. Ou então, Esaú estava matando cachorro a grito. Mas isso não vem ao caso agora. Quero que você reflita comigo sobre as vezes que agimos como o irmão peludo de Jacó, trocando nossas bênçãos por algo momentâneo e de pouco valor.
Um breve instante de satisfação não substitui o que Deus tem preparado para nós. Paulo fala que o Senhor é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos (Efésios 3.20). Como é que nos atrevemos a pensar que Deus está indiferente conosco?
O pecado não serve como válvula de escape para as angústias. Ele só faz com que mais tristezas se acumulem na vida da pessoa que pratica. Dar atenção às tentações transparece que o coração não está completamente entregue ao Senhor. Repare bem. Todos nós somos tentados, mas isso não é desculpa para dar ouvido à carne e cair de lambuja na lama. É um alerta para que estejamos sempre espertos com as armadilhas que o inimigo lança (Marcos 14.38).
Esaú disse que tinha tanta fome que estava a ponto de morrer. Talvez pensemos algo parecido quando estamos prestes a pecar: “Ai, Deus. Me perdoa, mas se eu não fizer tal pecado eu morro…”. Pessoal, acorda! Justamente quando pecamos é que morremos. Pecado é tudo que nos afasta de Deus e longe dEle é impossível continuar vivo (João 15.4).
Não podemos mais negociar valores com o diabo. A gente só tem a perder dando ouvidos a ele. Deus é suficiente para prover cada necessidade nossa, então não precisamos “correr por fora” para satisfazer determinada vontade. O que falta na gente é aprender a depender mais do Senhor.
Não troque seu futuro por um prato de lentilhas. Espere em Deus!
Semana de vitórias a todos, em nome de Jesus. Abração!
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