Vivemos na era da velocidade. Tudo muito rápido!
Antigamente, as cartas demoravam meses para alcançar seus destinatários. As notícias só chegavam ‘vencidas’.
Porém, hoje, enviar uma mensagem por meio de um telefone celular é uma das formas mais rápidas e fáceis de se comunicar. E, quanto às notícias, o Facebook se encarrega delas antes mesmo dos grandes jornais.
Outro exemplo atual é que, no trânsito, quando o semáforo pisca (eu disse PISCA) a luz verde, no exato momento, soam-se as buzinas para que você siga: o mais rápido possível.
Essa velocidade e, consequentemente, essa necessidade de ‘economizar’ tempo faz com que sejamos também movidos por toda essa agitação.
‘5 minutos em uma fila já é tempo demais! Eu não aguento!’
‘Esperar o ônibus? Depende, por quanto tempo?’
O computador trava e parece que o mundo acabou. A bateria do celular acaba e parece que não estamos ‘vivos’.
Além disso, se repararmos bem, temos facilidade para quase tudo nessa vida. Quando ouço as histórias dos meus avós, comparo e penso no quão fácil é meu caminhar hoje.
E o mais engraçado de tudo: temos coisas mais práticas, prontas, mas não temos nem o tempo ‘de sobra’ e nem a paciência que nossos antecedentes tinham.
Vamos à padaria, o pão está lá!
Vamos ao supermercado, a comida está pronta, basta esquentá-la (no micro-ondas, que é mais rápido!).
Abrimos a torneira do nosso chuveiro, a água está quente.
E assim vai… E assim vamos!
Acontece que, sabiamente, Deus deixou-nos algo maravilhoso sobre o tempo em sua palavra que, aliás, estamos cansados de saber:
Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3:1)
Mas, cá entre nós: estamos dispostos a esperar? Em meio a toda essa rapidez em que vivemos, por que esperar por um tempo certo se podemos agilizar as coisas?!
Certo é que, como a natureza, passamos por estações. Embora o mundo acelere o passo e queira nos envolver nessa dança, precisamos respeitar os momentos das nossas vidas.
Vejamos:
Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. (Eclesiastes 3:2)
Todavia, é muito mais fácil apenas ‘arrancar o que se plantou’, não é mesmo? Até porque plantar demanda tempo, esforço, dedicação… e essa disposição toma nosso tempo de maneira tal que, na verdade, não queremos tê-la.
E aí a preguiça toma conta. Paradoxalmente, com toda essa velocidade, tornamo-nos pessoas preguiçosas. Não queremos fazer nada, queremos tudo pronto.
Mas, ó, há um provérbio sobre isso:
O preguiçoso não ara a terra na estação própria; mas na época da colheita procura, e não acha nada. (Provérbios 20:4)
Lemos que há tempo para tudo, certo? Que há tempo para plantar e para colher. No entanto, se não aramos a terra, ou seja, se não nos esforçamos para plantar, o que colheremos?
Visto isso, meu desejo é que não sejamos preguiçosos! Ainda que toda essa velocidade nos mostre atalhos, sigamos o Caminho, a carreira que nos foi proposta.
‘Façamos TUDO de todo o coração, como para o Senhor’ (cf. Colossenses 3:23). Aproveitemos os recursos de hoje de maneira sábia, deixemos a preguiça de lado e não deixemos de nos esforçar e de nos dedicar ‘nas plantações’.
Com carinho,
Tathi (@DiarioDaTathi)
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