“Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (1 Co. 11:31,32).
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.” (João 1:8)
“Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho?” (Mt, 7: 3-5)
“Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.” (Mateus, VII: 1-2).
“Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” (1Tm 1.15)
Nosso senso crítico existe para ser usado, ele não deve ser excluído ou ignorado, mas a Bíblia é bem clara sobre como devemos usá-lo.
Primeiro, “Examine, pois, o homem a si mesmo” – o versículo continua “e depois coma deste pão e beba deste cálice”
Por que? Se você olhar bem para si e com sinceridade se despir de todas as máscaras de santidade aparente e auto-suficiência, o que vai sobrar? Vai sobrar você, pecador, que tem lutas específicas, defeitos enormes e lutas diárias. Todos temos. Depois que olhar pra dentro de nós mesmos, com toda honestidade, aí sim devemos comer e beber o pão e o cálice. Está mais do que claro: o sacrifício de Jesus é suficiente para cobrir os seus pecados, pra te dar o estímulo que faltava pra você começar de novo, do zero, limpo, perdoado. Se amanhã você cair de novo, e se arrepender de novo, lá estará ele, tão suficiente quanto ontem. As misericórdias se renovam, o sangue perdoador de Cristo é SEMPRE fresco e acessível, basta querer.
Você consegue entender que perdão tem mais a ver com Jesus enxergando a sinceridade do seu coração do que o quanto você realmente merece? Isso é graça e isso é pra todos. Quer a sua justiça própria aceite ou não.
Através dessa ótica queria te levar a também olhar pro seu próximo e a julgar a sua super tendência em julgá-lo rapidamente
“Não revidem, descubram a beleza que ha em todos. Se você descobriu em você, faça o mesmo com todos. Não insistam na vingança, ela não pertence a vocês. “Eu vou julgar, eu vou cuidar disso” , diz Deus” Rom 12:17-19
Termino com um trecho de um texto do Pr. Ed Rene:
“Não julgar para não ser julgado.” Esta recomendação de Jesus tem sido mal interpretada. A maioria usa para refrear opiniões a respeito de outras pessoas. Contudo não é isso que Jesus pretende. Na verdade, ele recomenda que se tenha opinião a respeito dos outros. Ele insiste na necessidade de observar e chegar a conclusões a respeito dos outros. E no mesmo texto que recomenda o não-julgamento adverte que devemos tomar cuidado com os falsos profetas, que se aproximam disfarçados de ovelhas, mas que, na verdade, são lobos selvagens. Para discernir um lobo vestido de ovelha é necessária boa observação. Somente quem presta atenção no outro consegue ver que ele é algo diferente do que pretende fazer parecer. Desmascarar é diferente de julgar. Desmascarar é necessário à sobrevivência espiritual. Seguir um lobo é perigoso. Cair na conversa de um lobo é fatal. Lobos são letais. Julgar é estabelecer veredictos, determinar sentenças, prescrever penalidades. Julgar é prerrogativa divina. Observar para discernir e desmascarar é responsabilidade humana.” Ed Rene Kivitz
Equilíbrio e discernimento, vamos orar pedindo isso hoje? NÃO queremos ser enganados. E NÃO, não vamos julgar, porque o martelo não nos pertence. Nem o martelo, nem o machado. Só a cruz. Siga em frente e aproveite a jornada.
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