Já fechou os olhos ouvindo uma música e no seguinte instante teve vontade de abraçar todas as pessoas? Os velhinhos, os adolescentes, o taxista estressado, sua vizinha faladeira… Todo mundo caberia nesse abraço, tamanho o amor que a canção gerou.
Foi como se o amor tivesse entrado pelos seus ouvidos, não é? Aquela vingancinha idiota que estava pretendendo por em prática contra seu colega de trabalho, se esvai por dentre os dentes. Nem sabe do que está rindo, simplesmente achou graça! Achou a graça.
As cartas debaixo da manga, viram cartas de amor, e estão lá pra quem quiser ver, ler, afinal estão lá para serem lidas. Pra serem lindas.
Todo o olho verá, o olho de óculos, o olho que nunca sorriu, o olho do cego, o olho do corrupto que fez vistas grossas, o olho da viúva que chorava toda noite, os olhos do menino que estavam elevados para o monte.
O amor pode durar o mesmo tanto que dura uma música. Três minutos? Dez? É o máximo que você consegue? Já sei, um CD inteiro! Uma hora? Ah é pouco! O amor de Jesus foi ouvido e visto por 33 anos ininterruptamente, e o eco está ressoando até hoje, pra quem quiser ouvir. Volume alto, bem alto. É uma musica boa de se ouvir sem parar e de sempre querer mais. Nunca ganhou um grammy, nunca fez um clipe, mas marcou a humanidade.
O fôlego de Deus nas suas narinas pode durar a vida toda, sua vida toda, dure ela 33 anos, 99, 120! Preste atenção, eu disse fôlego de Deus, o fôlego que vem com algo mais, não é só oxigênio. Traz inspiração, vontade de viver, vontade louca de abraçar o louco perdido, de se desapegar do que grudou em você, mas não pertence a você, de discernir isso, de dominar cada nota dessa música, de conseguir cantar a letra toda. Vontade de dar play no amor e nunca mais parar.
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