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Hello, galera! Todos bem?

Só para não perder o costume, o texto de hoje começa com uma experiência pessoal que me fez “acordar para a vida”.

Se você é de Curitiba ou já passou por aqui, sabe que curitibanos não tem sotaque. Curitibanos falam certo hahahahha. Baseada nessa premissa, toda vida tirei sarro dos parentes de outras cidades que insistiam em colocar “S” onde não existe, ou falar cantando, etc. Esse tirar sarro, diga-se de passagem, nunca foi preconceituoso. Amo as variações de sotaque (apesar de algumas vezes não entender o que é falado em algumas regiões e ter de pedir para a pessoa repetir…rs). Mas em minha família existe uma linguagem de amor que é a zueira, então ninguém nunca se feriu com isso.

Ocorre que, certa vez ao chegar em uma cidade onde parte desses parentes moram, encontramos tudo alagado em virtude da chuva e uma das minhas tias me mandou um áudio, perguntando por que não havíamos chegado ainda. Em tom “zueiro”, respondi que “a culpa era deles porque não separavam o lixo e, com isso, os bueiros ficavam entupidos e a cidade alagada. Aí a chuva vinha e fazia a água bater na poRRRRta do carro”. Em seguida ela respondeu: “não entendi nada o que você falou, só entendi o poRRRRRta”. Ou seja, meu argumento havia perdido a validade e meu sotaque havia sido escancarado para toda a sociedade familiar hahahaha.

O jeito que falamos diz muito sobre de onde viemos. Não apenas da cidade em que nascemos, mas das pessoas com as quais convivemos e do que realmente move a nossa vida.

Dá uma olhada nesse texto:

“pouco tempo depois, os que estavam por ali chegaram a Pedro e disseram: “Certamente você é um deles! O seu modo de falar o denuncia”. (Mateus 26:73)

O contexto desse versículo é o momento em que Jesus já estava sendo julgado e levado para crucificação. Pedro, faceiro que só, havia dito que não o deixaria por nada, mas acabou por negar que o conhecia por três vezes.

A influência de Jesus na vida de Pedro era tão grande que, mesmo que ele tentasse negar que havia convivido com o mestre, o jeito como falava havia sido transformado. Havia algo que fazia com que ele se destacasse na multidão. Da mesma forma, nosso falar e agir PRECISA denunciar que convivemos com Cristo e mais, que Ele é a nossa vida.

Não falo de usar o “evangeliquês” e sair pelas ruas cumprimentando desconhecidos com a “paz de Cristo” ou responder com “misericórdia” e “queima, Jeová” diante de um problema. Falo de viver como Ele viveu. Falar como Ele falou. Ser como Ele mostrou que era possível ser.

O jeito que você fala precisa denunciar a influência dEle em ti! As pessoas precisam saber que você não é daqui.

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ” Filipenses 3:20

Deus abençoe vocês!

#Atéterça

😉

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