Fala galera cherosa! Tudo bem com vocês?

Na semana passada li um texto onde o vocalista da banda Switchfoot, Jon Foreman, responde se a banda é cristã. Como aqui na Musicalize o assunto é MÚSICA, vou compartilhar o texto com vocês.

Para ser honesto , esta questão me entristece, porque sinto que ela representa um problema muito maior do que simplesmente algumas músicas do Switchfoot. Na verdadeira forma socrática, deixe-me lhe fazer algumas perguntas: Lewis ou Tolkien mencionam Cristo em qualquer de suas séries de ficção? As sonatas de Bach são cristãs? O que é mais semelhante a Cristo, alimentar os pobres, fabricar móveis, limpar banheiros ou pintar um pôr do sol? Há um cisma entre o sagrado e o secular em todas as nossas mentes modernas.

A visão de que um pastor é mais “cristão” do que um treinador de um time de voleibol feminino é falha e herética. A posição que um líder de adoração é mais espiritual do que um zelador é condescendente e falha. Essas vocações e propósitos diferentes demonstram ainda mais a soberania de Deus.

Muitas canções são dignas de serem escritas. Switchfoot escreverá algumas; Keith Green, Bach e talvez você mesmo tenha escrito outras. Algumas dessas canções são sobre redenção, outras sobre o nascer do sol, outras sobre nada em particular: escritas pela simples alegria da música.

Nenhuma dessas músicas nasceu de novo, e nesse sentido, não existe tal coisa como música cristã. Não. Cristo não veio morrer por minhas músicas, ele veio por mim. Sim. Minhas músicas são uma parte da minha vida. Mas, julgando pelas Escrituras, só posso concluir que o nosso Deus está muito mais interessado em como eu trato os pobres, os quebrantados e os famintos, do que com os pronomes pessoais que eu uso quando eu canto. Eu sou um crente. Muitas dessas músicas falam sobre essa crença. A obrigação de dizer isso ou fazer aquilo não soa como a gloriosa liberdade que Cristo morreu para me dar.

No entanto, eu tenho uma obrigação, uma dívida que não pode ser quitada por minhas decisões líricas. Minha vida será julgada por minha obediência, e não por minha capacidade de limitar as minhas letras nessa ou naquela caixa.

Todos temos vocações diferentes; Switchfoot está tentando obedecer ao que fomos chamados. Não estamos tentando ser Audio Adrenaline ou U2 ou POD ou Bach; estamos tentando ser Switchfoot. Uma canção que tem as palavras “Jesus Cristo” não é nem mais nem menos “cristã” do que uma instrumental (já ouvi muita gente dizer “Jesus Cristo” e não estavam falando sobre o seu redentor). Jesus não morreu por nenhuma de minhas músicas. Portanto, não há hierarquia de vida ou músicas ou ocupação, só há obediência. Temos um chamado para tomar a nossa cruz e seguir. Podemos ter certeza de que essas estradas serão diferentes para todos nós. Assim como você tem um corpo e cada parte tem uma função diferente, assim também, em Cristo nós, que somos muitos, formamos um só corpo e cada um de nós pertencemos uns aos outros. Por favor, seja lento em julgar “irmãos” que têm um chamado diferente.

Fonte: http://ctkblog.com/2013/12/05/why-switchfoot-wont-sing-christian-songs/

O que eu acho disso tudo?

Concordo praticamente em tudo que ele diz, mas vale a pena ponderar algumas coisas…

Assim como Foreman diz que uma música não precisa conter “Jesus Cristo” para ser mais cristã que uma música instrumental, a música não precisa conter “Diabo” para ser vista como demoníaca. Devemos ter muito cuidado e analisar não somente o contexto que a música passa, mas também a banda que interpreta a música. Outra coisa que pode acontecer é o artista ser cristão mas a sua obra não refletir a glória de Deus. Em 1 Coriíntios 10:31 diz que tudo que fazemos deve ser feito para glória de Deus. Então o artista ser cristão não significa que sua música possa ser considerada cristã. Eu penso que não seria possível glorificar a Deus cantando: “PRE-PA-RA”, por mais que artista seja cristão.

Além de toda a nossa razão temos o essencial, o ESPÍRITO SANTO, para nos guiar. Ore, medite, peça ajuda a Ele para que você possa discernir se convém ou não ouvir “essa” ou “aquela” música.

Abração queridones! Fiquem com Deus!

Fe Luiz

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