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Alô, galera santa! Hoje quero convidar cada um de vocês a meditar a respeito das amizades que cultivamos. Precisamos estar atentos, já que nem todos que se dizem amigos agem como tal.

A Bíblia pontua diversos exemplos de pessoas que sofreram maus bocados por confiar cegamente nos “amigos” que tinham. Quero exemplificar com três situações.

No livro de Josué (capítulo 9, versículos 1 a 27), vemos a história dos gibeonitas, que enganaram Israel, constrangendo-o a fazer uma aliança com um povo impuro. Imagine o que se passou na cabeça de Josué quando viu que tinha permitido tamanha aproximação de um grupo inimigo com a nação que ele representava: “Meu Deus! Por que confiei somente no que ouvi falar que eles eram? Por que não mandei espias para verificar se tudo que os gibeonitas falaram era verdade?! Logo eu, que fui espia nos tempos de Moisés! Por que não consultei ao Senhor?!”. O tiro passou de raspão em Josué, pois aquela aliança com Gibeão poderia ser catastrófica. Tudo por confiar no que ouviu e não ser zeloso com sua vida.

Um pouco mais adiante, em 2 Samuel 13.1-36, lemos sobre o incesto de Amnom, filho do rei Davi. Ele apaixonou-se pela meia-irmã Tamar. Também percebemos nos versículos seguintes o quanto Absalão era ciumento com sua irmã caçula. Poucas vezes atentamos para um personagem presente neste episódio: o primo de Amnom, Jonadabe (versículo 3). Ele que “aconselhou” o rapaz a fingir estar doente para poder abusar da própria parenta. Conselho tão bom que resultou no assassinato do próprio Amnom. Tudo por confiar no que ouviu e não ser zeloso com sua vida.

Passemos ao Novo Testamento. Judas Iscariotes vendeu nosso Senhor por 30 moedas de prata. Ao perceber que Jesus estava prestes a ser crucificado, ele volta a conversar com o grupo de fariseus que o pagou e tenta desfazer o “negócio” (Mateus 27.3-5). Sabemos que a resposta dos sacerdotes foi um sonoro “NÃO”. Cristo foi morto. E Judas, tomado pelo remorso, achou que a melhor solução era enforcar-se… Tudo por confiar no que ouviu e não ser zeloso com sua vida (a repetição foi proposital).

Josué, Amnom e Judas Iscariotes construíram amizades com pessoas que não tinham escrúpulos. Eles não se importaram com as consequências de suas decisões. Por vezes somos tentados a confiar em vozes que não condizem com o que a Bíblia ensina, mesmo sabendo que podem trazer prejuízos.

Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Jeremias 17.5

O texto foi bem direto. Não podemos nos dar ao capricho de confiar em qualquer coisa que nos dizem. Nem em qualquer pessoa que se achega a nós. A solução não é se fechar nem tornar-se paranoico. Você deve pedir a Deus discernimento. Isso que livrará sua pele de vários apuros que as más amizades geram.

Aliás, se for para ter amigos, tenha aqueles que irão aproximar você mais de Deus. Amizades por toda vida. E pela vida eterna!

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmo 1.1

Antes de chamar alguém de amigo, pondere se aquela pessoa está ajudando você a ser um cristão melhor. E vice-versa. Temos agido como discípulos de Jesus no que diz respeito às nossas amizades? Deixo essa reflexão.

Que o Senhor continue abençoando cada um de nós de maneira especial. Abração!

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