Oi oi oi! Tudo?

Bueno, se você já leu meu perfil aqui no blog, descobriu que eu já tentei ser ativista e ganhar o título de “funcionária do mês” entre os voluntários da igreja…rs. Diante disso, quero contar para vocês um aprendizado recebido num desses eventos.

Estava eu, trabalhando num Congresso de Mulheres quando, ao perceber algumas pessoas fazendo “corpo mole”, no sentido de não apresentarem a dedicação que naquele momento eu (no alto do meu orgulho) julgava ser ideal, comecei a me irritar. Aos poucos dei lugar à murmuração e me percebi sendo ranzinza, por vezes até grosseira com algumas pessoas. Quando dei bobeira (como diz nosso pastor), o Espírito Santo me pegou, me chamou no canto e me fez lembrar de uma exortação que Ele já havia me dado quando, meses antes, fiz meu devocional em Mateus 20.

Acredito que todos conhecem o texto, mas para resumir, trata-se da parábola em que Jesus compara o Reino dos Céus a um homem que saiu para procurar trabalhadores para a sua vinha. Em diversos momentos do dia ele recrutou trabalhadores. Isso significa que alguns trabalharam desde a madrugada e outros apenas uma hora. No fim ele assalaria a todos, conforme combinado, com um denário. Ocorre que os que trabalharam por mais tempo ficaram revoltados e chegaram a dizer que não era justo receber o mesmo que os demais que trabalharam menos.

Na ocasião, o Senhor me fez entender que os trabalhadores só haviam ficado revoltados porque não entenderam a dádiva que haviam recebido. Na comparação com o Reino de Deus, a recompensa para todos que foram chamados, independentemente do tempo em que isso ocorrer, será a vida eterna. Quanto a isso não existe mais eterno ou menos eterno. Todavia, aqueles que foram chamados desde o começo, tinham o privilégio de trabalhar (servir) por mais tempo nesse Reino. A dádiva era essa: fazer parte.

Quando olhei os outros e me comparei, seja por estarem fazendo algo que reprovo ou algo que eu desejaria fazer, pequei de diversas formas: orgulho (porque me coloco como parâmetro para julgá-lo), inveja (porque por vezes desejei estar no lugar daquelas pessoas), murmuração (já que reclamei e cheguei a falar a célebre frase “não é justo”) e o mais grave, ao meu ver -> desviei meu olhar e meu coração do propósito de estar ali = SERVIR. Porque quando o Senhor nos convida a fazer parte do Seu reino e do Seu ministério, nosso dever é aceitar e não colocar condições. Não me comprometi a estar ali porque fulano ou beltrano estariam. Não disse que daria o meu melhor se outros o fizessem. Aceitei servir por amor ao Senhor. Nesse caso, as circunstâncias ou o comportamento de quem quer que seja não podem ser capazes de mudar minha postura de querer fazer as coisas com excelência.

Quando lembrei da meditação, percebi quanto eu havia errado e quanto eu perdi ao olhar para as circunstâncias ao invés de focar o Cristo.

Sei que por vezes é difícil manter o domínio próprio durante os eventos, pois trabalhar com pessoas (a começar por nós mesmos) não é fácil. Mas que assim como o Senhor me lembrou de que minha dádiva está em servi-lo, vocês também possam ter isso em mente, pois Ele cuidará de fazer aquilo que é justo aos olhos dEle.

Que sua motivação seja renovada neste dia!

Deus os abençoe!

#AtéTerça 😉

 

 

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