Graça e paz! Neste post comemorativo de meu 4º ano no NMM quero refletir com você sobre um modismo que muito tem me preocupado enquanto cristão: o sincretismo religioso.

Para quem não está muito familiarizado com a palavra, sincretismo é uma filosofia de vida que acredita ser possível a união de todas as religiões do mundo por um bem comum: o amor. Com isso, as diferenças entre as doutrinas seriam apaziguadas e teríamos oportunidade de ver um verdadeiro paraíso aqui na terra. No papel, muito bonitinho isso tudo. Na prática, a história é bem diferente.

Já deixo explícito a você, amado leitor, que não compactuo com esse ensino espúrio. “-Mas por que, Diego? Deus não é amor? É isso que o sincretismo ensina ?”. Não! O que essa filosofia prega é que o amor pode substituir o Senhor.

Deus é amor. Isso é um atributo próprio dEle. Amamos porque Ele nos amou primeiro (1 João 4.19). Mas o amor nunca será deus. Nossa fé não deve ser depositada em uma única parte de nosso Senhor perfeito (o mesmo valeria se uma linha de pensamento supervalorizasse a justiça, a onisciência, a eternidade, entre outros atributos divinos). Deus deve ser adorado por tudo que Ele é (Salmo 136.1).

Outra coisa que pesa para o sincretismo é a tolerância desmedida com coisas que não convém a um cristão genuíno. Creio que a palavra que defina melhor é permissionismo. O crente em Jesus aceita que o “irmão não crente” (se é que isso existe) continue nos seus erros – quaisquer que sejam: idolatria, religiosidade, misticismo, heresia – desde que seja mantida uma política de boa vizinhança que beira a hipocrisia.

Pode até parecer radicalismo da minha parte, mas veja o que Paulo fala à igreja de Corinto quanto ao cuidado que se deve ter em associar-se a não cristãos:

Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como Ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 2 Coríntios 6.14-16

“-Então eu tenho que fugir dos meus amigos que não são cristãos?”. O caminho que você deve tomar é, em primeiro lugar, do evangelismo através do bom testemunho. A luz de Cristo precisa ser revelada através de sua própria vida, abrindo espaço para que outras pessoas se aproximem dEle.

A recomendação que deixo é a mesma que o irmão de Jesus deixou à igreja em sua pequena carta:

E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne. Judas 22-23

Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

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