E ae queridones!!!

Como falei, estou de volta!!! Uhuuuuu!!
Ainda tenho alguns estudos na cabeça mas quero um tempinho melhor para escrevê-los! Tem sobre namoro e sobre minhas pqenas férias. Sobre minhas férias, confesso q ainda estou mastigando… hehehe! Eu gosto de escrever posts de experiências vividas e acredito q ainda não terminei de aprender o q o SENHOR quis falar comigo durante este tempo de “férias”. Mas assim q sentir q está td compreendido a esse respeito, então eu escrevo pra vcs.

Por enquanto tenho algumas coisas sobre namoro q quero escrever. Por exemplo:
– Principe do cavalo Branco parte 3 (a vingança! Hahaha!)
– Namoro a distância
– Eu gosto de vc, mas como amigo…..
– Atitudes, limites e observações no namoro
etc…

Axho q uma coisa q eu nunca fiz aqui é falar sobre um livro especifico….. então hj trago a vcs é um livro q me edificou muito!


Autor
: Mosab Hassan Yousef
Editora: Sextante
Páginas: 288
Quanto: R$ 29,90

Soube desse livro assim q ele foi lançado e fiquei muito curioso!

Do que se trata????
Desde a infância, Mosab Hassan Yousef viveu nos bastidores do grupo fundamentalista islâmico Hamas e testemunhou as manobras políticas e militares que contribuíram para acirrar a sangrenta disputa no Oriente Médio. Por ser o filho mais velho do xeique Hassan Yousef, um dos fundadores da organização, todos acreditavam que ele seguiria os passos do pai.

Às vésperas de completar 18 anos, movido pela raiva e pelo desejo de vingança, Mosab decide assumir um papel mais ativo no combate a seus opressores e acaba sendo preso e levado para o mais terrível centro de interrogatórios israelense.

Depois de dias sob tortura, ele recebe uma proposta do Shin Bet, o serviço de inteligência interno de Israel: sua liberdade em troca da colaboração para identificar os líderes do Hamas responsáveis por ataques terroristas. A princípio, considera a oferta absurda. Afinal, como poderia trair sua religião e seu povo e ajudar seus inimigos?

É um relato impressionante do caminho inesperado que Mosab resolve seguir ao questionar o sentido de um conflito que só traz sofrimento para os inocentes, sejam eles palestinos ou israelenses. No livro, ele revela como se tornou espião do Shin Bet, narra passagens da vida dupla que levou durante dez anos e fala das escolhas arriscadas que fez para conter a violência de uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo.

Esta é também uma história de transformação pessoal, uma jornada de redescoberta espiritual que começa com a participação de Mosab num grupo de estudos bíblicos e culmina na sua conversão ao cristianismo e na crença de que “amar seus inimigos” é o único caminho para a paz no Oriente Médio.

Resumidamente, Mosab é filho de um dos fundadores do Hamas q acaba se convertendo ao ser impactado com o versículo:

Mateus 5:43-44
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.

Eu fui completamente impactado pelo livro! É muito emocionante como ele vem a conhecer JESUS e aprender seus mandamentos no meio do povo islamico.

Confira abaixo uma entrevista com ele:

En fim, é um dos livros mais abençoadores q eu já li! Sua mensagem de amor me impactou poderosamente! Eu lia até mesmo enquanto andava na rua! Li em menos de 2 semanas e ainda comprei um de presente pro meu sogro! Hehe!
Além de ter aquelas cenas verídicas de ação, vc consegue ver alguns eventos marcantes sobre o terrorismo sob a ótica de quem estava fazendo isso acontecer!

Então é isso ae povo!
Com certeza, recomendo a leitura deste livro!!!

Vou deixar vcs com um techo do livro:

Capítulo 1: Capturado

1996

Ao volante de meu pequeno Subaru branco, dobrei a esquina de uma das ruas estreitas que desembocam na estrada principal que sai da cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Pisando de leve no freio, me aproximei lentamente de um dos inúmeros postos de controle espalhados pelas estradas que levam a Jerusalém e saem de lá.

– Desligue o motor! Pare o carro! – alguém gritou em um árabe precário.

Sem avisar, seis soldados israelenses pularam dos arbustos e bloquearam meu carro, cada um deles empunhando uma metralhadora, todas apontadas para a minha cabeça.

Senti o pânico subir por minha garganta. Parei o carro e joguei as chaves pela janela aberta.

– Sai daí! Sai!

Sem perder tempo, um dos homens abriu a porta com um tranco e me jogou no chão poeirento. Mal tive tempo de cobrir a cabeça antes que a surra começasse. Embora eu tentasse proteger o rosto, os pesados coturnos dos soldados logo encontraram outros alvos: costelas, rins, costas, pescoço, cabeça.

Dois dos homens me puseram de pé e me arrastaram até o posto de controle, onde fui forçado a me ajoelhar atrás de uma barricada de cimento. Minhas mãos foram amarradas às costas com um lacre plástico apertado demais. Alguém me vendou e me jogou no chão da parte de trás de um jipe. Senti o medo se misturar à raiva enquanto eu me perguntava aonde eles estavam me levando e quanto tempo eu ficaria lá. Eu tinha pouco mais de 18 anos e faria minhas provas finais do ensino médio dali a poucas semanas. O que iria acontecer comigo?

Depois de um trajeto razoavelmente curto, o jipe parou. Um soldado me puxou para fora do veículo e removeu a venda. Apertando os olhos por causa do sol forte, percebi que estávamos na Base Militar de Ofer, centro de defesa do Exército israelense e uma das maiores e mais seguras instalações militares da Cisjordânia.

No caminho para o edifício principal, passamos por vários tanques cobertos por lonas. Aqueles monstruosos veículos pareciam rochas imensas, desproporcionais, e sempre me intrigavam todas as vezes que eu os via do outro lado dos portões.

Já dentro do edifício, um médico se aproximou de nós e me deu uma olhada rápida, aparentemente para se certificar de que eu estava apto a suportar o interrogatório. Devo ter passado no exame, pois, minutos mais tarde, as algemas e a venda foram recolocadas e fui novamente empurrado para dentro do jipe.

Enquanto eu me contorcia na pequena área geralmente reservada aos pés, um soldado parrudo pôs seu coturno bem em cima do meu quadril e pressionou a boca do seu fuzil M16 contra o meu peito. O cheiro forte de combustível queimado tomava conta do chão do veículo, fechando a minha garganta. A cada vez que eu tentava me acomodar no espaço apertado, o soldado afundava ainda mais o cano da arma no meu peito.

De repente, uma dor lancinante atravessou meu corpo e fez com que os dedos dos meus pés se encolhessem. Era como se um foguete estivesse explodindo dentro do meu crânio. A força do golpe viera do banco dianteiro, e percebi que um dos soldados devia ter usado a coronha do fuzil para acertar minha cabeça. Porém, antes que eu tivesse tempo de me proteger, ele me golpeou outra vez, com ainda mais força, no olho. Tentei sair do seu alcance, mas o soldado que havia me usado como apoio para os pés me arrastou e me colocou reto.

– Não se mexa ou atiro! – gritou.

Mas eu não conseguia evitar me mover. A cada vez que seu companheiro me acertava, eu involuntariamente recuava.

Sob a venda áspera, meu olho estava começando a inchar até se fechar, e senti que meu rosto ficava dormente. O sangue não circulava em minhas pernas. Minha respiração se resumia a arquejos superficiais. Eu nunca havia sentido tanta dor. No entanto, pior do que a dor física era o terror de estar à mercê de algo tão cruel, brutal e desumano. Minha mente vagava enquanto eu me esforçava para entender os motivos que levavam meus algozes a fazer aquilo comigo. Eu compreendia que era possível lutar e matar motivado pelo ódio, pela raiva, pela vingança ou até mesmo pela necessidade. Mas eu não tinha feito nada àqueles soldados. Não mostrara resistência e fizera tudo o que mandaram. Eu não era uma ameaça para eles: estava amarrado, vendado e desarmado. O que havia, dentro daquelas pessoas, que fazia com que tivessem prazer em me machucar? Até mesmo o animal mais vil mata por um motivo, não apenas por diversão.

Pensei em como minha mãe se sentiria quando soubesse que eu havia sido detido. Depois que meu pai foi mandado para uma prisão israelense, eu me tornara o homem da família. Será que eu ficaria preso por meses, ou até anos, como havia acontecido com ele? Nesse caso, como minha mãe iria se virar sem mim? Comecei a entender como meu pai se sentia, preocupado com a família e triste ao saber que estávamos preocupados com ele. Meus olhos se encheram d’água quando imaginei o rosto tenso da minha mãe.

Também me perguntava se todos os anos de escola estavam prestes a ser desperdiçados. Se eu realmente estivesse sendo levado para uma prisão israelense, faltaria às provas finais no mês seguinte. Uma torrente de perguntas e gritos atravessou minha mente enquanto eu continuava a ser golpeado: Por que vocês estão fazendo isso comigo? O que eu fiz? Não sou um terrorista! Sou apenas um garoto. Por que estão me espancando?

Tenho quase certeza de que desmaiei várias vezes, mas, sempre que voltava a mim, os soldados ainda estavam lá, me batendo. Eu não podia me esquivar dos golpes. A única coisa que podia fazer era gritar. Senti a bile subindo pela minha garganta, me causando uma ânsia insuportável, então vomitei sobre mim mesmo.

Uma tristeza profunda tomou conta de mim antes que eu perdesse mais uma vez a consciência. Seria o fim? Eu iria morrer antes de minha vida ter realmente começado?

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